‘É só um Papai Noel, Manuel’: Cão salsicha entra em crise existencial diante de todas as decorações de Natal
Por Larissa Soares em HumorManuel pode até morar em Sorocaba, São Paulo, mas esse salsichinha certamente nasceu, cresceu e governou a Coitadolândia.
Qualquer pequeno contratempo já é suficiente para despertar aquele olhar profundo, dramático, de quem carrega o peso do mundo nas costas. E, também, fazer ele chorar.
Mas os últimos dias têm sido especialmente desafiadores para esse sofredor de pernas curtas e fuço comprido. O Natal está chegando e a tutora está se esforçando para decorar a casa.
Enquanto isso, Manuel tenta lidar com sentimentos complexos e indecifráveis a respeito de cada novo enfeite.
“Batalha espiritual contra o espírito natalino”
A saga começou em 2 de novembro, quando a tutora colocou os primeiros itens: dois bonecos de Papai Noel na janela.
Para qualquer outro cachorro, isso significaria apenas novidades. Para Manuel, foi um misto de sentimentos.
“Comecei a decorar a minha casa pro Natal e eu coloquei o primeiro item”, contou a tutora, filmando o momento.
A câmera então gira e mostra Manuel parado, chorando e encarando fixamente o Papai Noel.
“É um Papai Noel, Manuel, é só isso que tem aí. Você vai ter que conviver com ele”, ela tenta negociar.
Mas é claro que não funciona. O coração do Manuel não é assim tão simples…
E se ele já se desesperou com o boneco, com a árvore não foi diferente.
O vídeo já foi visto mais de 5,7 milhões de vezes e curtido por mais de 640 mil pessoas. Nos comentários, os internautas ficaram tentando decifrar o que se passa na cabecinha dele:
“Quem é esse velho dentro da nossa casa, Márcia?”, imaginou uma pessoa.
“Todo filme de terror de boneco demoníaco começa com o protagonista ignorando seu cachorro ou gato avisando”, observou outra.
“A batalha espiritual fortíssima contra o espírito natalino”, brincou outra pessoa.
Mas se você acha que a tutora desistiu da decoração… claro que não. Em outro vídeo, Manuel aparece sentado na cadeira da mesa de jantar, olhando para cima e chorando.
Tudo isso por conta de uma única meia de Natal pendurada na parede. Só isso. Uma meia. Mas capaz de provocar uma nova crise existencial.
Será que Manuel já aceitou a decoração?
Na semana passada, a tutora perguntou por que ele estava chorando. Manuel então decidiu refrescar a memória dela:
Caminhou até a árvore e apontou o focinho para a bola vermelha; depois, caminhou até o Papai Noel da janela e encarou o boneco; por fim, foi até a sala de jantar e olhou diretamente para a meia natalina.
“Ele andando pela casa procurando alguma coisa pra reclamar”, riu uma internauta.
“O GRINCH SALSICHÃO ATACA NOVAMENTE”, brincou outra.
“Eu tenho dúvidas sobre se ele detesta ou quer brincar com os enfeites”, refletiu mais alguém.
E talvez ela não esteja errada. Manuel é baixinho demais para pegar qualquer coisa, já que não alcançar é um problema crônico na vida de todo dachshund.
A raça, segundo o American Kennel Club (AKC), conhecida pela silhueta longa, pernas curtas e personalidade marcante, foi criada para caçar presas perigosas em túneis.
Por isso, os cães dessa raça costumam ser curiosos, inteligentes e alertas aos mínimos detalhes.
Além disso, Manuel também é um cão sensível. Ele chora quando a bolinha fica presa debaixo do sofá. Chora quando o brinquedo está longe e ele teria que caminhar até ele. Chora para reclamar da demora do passeio. Chora porque sim.
“Ela tem o sentimentinho dela”
Mas enquanto Manoel sofre diante do espírito natalino, uma outra cachorrinha está vivendo justamente o oposto.
Glorinha, uma vira-lata que viralizou recentemente, ficou simplesmente hipnotizada pelas luzinhas da sacada.
Em um vídeo muito fofo, ela aparece parada, imóvel, apenas admirando o brilho.
“Como pode ela ter o próprio cerebrinho, coraçãozinho, tudo funcionando junto, e ela decidir que vai olhar os pisca-pisca da sacada?”, escreveu a tutora.
Os internautas se derreteram:
“Ela pensando ‘a melhor época do ano chegou’.”
“Ela tem o sentimentinho dela.”
Larissa é jornalista e escreve para o Amo Meu Pet desde 2023. Mora no Rio Grande do Sul, tem hobbies intermináveis e acha que todos os animais são fofos e abraçáveis. Ela se formou em Jornalismo pela Universidade de Passo Fundo e é “mãe” de duas gatas.
