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Dona faz linda homenagem para cachorrinha falecida que a acompanhou por 19 anos

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O dia 1º de setembro ficará marcado para sempre na vida de Nathalia Nazareth.

Nessa data, sua amada cachorrinha de estimação, Julie, que a acompanhou por 19 anos, partiu.

“Talvez só hoje eu esteja conseguindo escrever sobre ela. Julie chegou e eu tinha apenas 16 anos, não sabia nada da vida e eu sequer imaginava que a nossa caminhada juntas seria longa e intensa”, confidencia Nathalia.

Amada por toda a família, Julie escolheu Nath para ser sua ‘porta-voz’ e mamãe adotiva.

“Eu era a preferida, era eu quem ela seguia pela casa, era o meu colo que ela sempre queria, e como diziam, a Julie só não entra em você porque não tem jeito!”, diz sua mãe.

De 2000 pra cá, juntas, elas viveram o melhor de suas vidas. Se apoiando incondicionalmente uma na outra, passando os melhores e os piores momentos em conjunto.

“Vou citar algumas das coisas que eu vivi com ela: formei no Ensino Médio, comecei a faculdade, fui mãe, casei, separei, formei na faculdade, passei na OAB, fiz pós graduação, perdi meus pais, minha avó, comemorei 15 aniversários da minha filha, encontrei o meu amor… dentre tantos outros momentos. Tantas lágrimas ela secou, ou melhor, lambeu”, cita a dona de Julie, com um misto de alegria e nostalgia.

Diariamente, Julie esperava sua mãe chegar em casa após o trabalho e com seus finos latidos, enfraquecidos pela idade, demonstrava toda sua felicidade em ter sua mãe de volta.

Esse companheirismo eterno esbarrou na curta expectativa de vida de Julie: como todo cão, raramente ultrapassa os 15 anos. Quiçá os 20.

“Julie graças a Deus sempre foi bastante saudável, mas a velhice chegou. E não, eu não sabia nada do que estava por vir, eu não tinha a real noção do que é cuidar de um cão idoso. Eu sempre amei a Julie, desde o nosso primeiro encontro. Mas foi na velhice dela que eu vi o meu coração transbordar de tanto amor”, afirma.

“Conforme ela envelhecia e ficava mais dependente, Deus me capacitou para entender cada chorinho dela, e fazer o que ela queria em cada momento. Quantas madrugadas passamos juntas, ela chorando e eu orando pela vida dela”, relata Nathalia.

“Com a Julie eu vivi o amor de verdade, no seu sentido mais puro, mais genuíno, mais legítimo. Ela teve o meu melhor. Como diz o padre Fábio de Melo: “Só o amor nos dá condições de cuidar do outro até o fim.”

“Sinto falta até da nossa rotina de cuidados, das madrugadas em claro… o amor superou o cansaço. Mas tenho certeza que Julie cumpriu lindamente sua missão, a de me fazer feliz e me ensinar o verdadeiro sentido do amor”.

“Foi um prazer cuidar de você minha filha, minha primogênita! Eu faria tudo de novo, de novo e de novo…quantas vezes você precisasse de mim. É um orgulho imenso ser sua mamãe. Obrigada por esses 19 anos em que eu tive o privilégio de conviver com você. Morro de saudade de tudo o que vivemos aqui, mas chegou a hora de você brincar pra sempre! Sei que um dia vamos nos reencontrar e não vamos separar nunca mais. Amo nossa história de amor! Eu te amo por toda minha vida!”

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Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.