Equipe de resgate ouve barulho vindo de ralo e então encontram bebê selvagem sem sua mãezinha

Há alguns dias, moradores de um bairro em Glenfield, na Inglaterra, passaram a ouvir latidos incomuns ecoando pelas ruas tranquilas da vila.

Como todos se conhecem bem, perceberam rapidamente que aquele som não pertencia a nenhum dos cães da vizinhança.

A princípio, pensaram que alguém tivesse adotado um novo pet — até aí, nada fora do normal.

Mas o latido persistente, carregado de urgência, logo chamou atenção. Não parecia apenas um animal inquieto, mas sim um pedido de ajuda.

Intrigados, alguns vizinhos decidiram seguir o som. Ao se aproximarem de um bueiro, descobriram a origem do chamado — e a cena partiu o coração de todos.

Dentro da estrutura estreita e escura, não havia um cachorro, como se imaginava, mas um filhote de raposa. Preso, tremendo e claramente desesperado por ajuda.

O resgate

O filhote estava preso a cerca de dois metros de profundidade. Os moradores ainda tentaram retirá-lo por conta própria, mas logo perceberam que a tarefa era mais difícil do que imaginavam.

Enquanto buscavam uma solução, algo tocante acontecia ali perto: a mamãe raposa observava tudo à distância, sem desgrudar os olhos da tampa do bueiro.

Atenta e aflita, ela parecia entender que estavam tentando ajudar — e esperava, ansiosa, que seu filhote, preso havia mais de 24 horas, fosse finalmente libertado.

Diante da dificuldade e da urgência da situação, os moradores decidiram pedir ajuda profissional.

Foi então que entraram em contato com a RSPCA, a Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade contra os Animais, que pediu auxilio ao Corpo de Bombeiros.

"A pobre mãe dele deve ter ficado muito preocupada", disse Beckie Harlock, inspetora da RSPCA, ao The Dodo. "Não sabemos bem como ele chegou lá, mas como era bem fundo, eu precisava de ajuda especializada, então entrei em contato com o Corpo de Bombeiros de Leicestershire, que foi brilhante."

Um dos oficiais desceu até o bueiro e, com cuidado, resgatou o filhotinho, colocando-o em uma caixa de transporte para levá-lo a um local seguro.

Beckie, a agente responsável pelo atendimento, examinou o pequeno e ficou aliviada ao constatar que ele não apresentava ferimentos — apenas estava muito assustado com tudo o que havia passado.

Reencontro

Como o filhote estava em boas condições e a mãe havia sido vista por perto, os socorristas sabiam que o melhor a fazer era reunir os dois o quanto antes.

Com isso em mente, elaboraram um plano para promover o reencontro.

Eles colocaram o filhotinho dentro da caixa transportadora, posicionando-a em um local seguro e visível.

A esperança era que, ao ouvir os sons emitidos pelo filhote, a mãe voltasse para buscá-lo.

E foi exatamente o que aconteceu. Pouco tempo depois, a raposa apareceu.

Assim que ela se aproximou, os socorristas abriram a portinha da caixa. Em poucos segundos, a raposinha correu para os braços — ou melhor, para o focinho — da mãe.

Assista:

Juntas novamente, mãe e filhote desapareceram entre as árvores, deixando para trás um rastro de alívio e emoção.

Graças à ação da vizinhança e à dedicação dos socorristas, a história teve um final feliz!

Caso parecido

No dia 14 de abril, Fernando Rivera Jr. caminhava por um parque em Massachusetts, nos Estados Unidos quando encontrou um guaxinim com a cabeça presa na grade de um bueiro.

Sem conseguir se soltar, o animal corria risco sem ajuda.

Fernando acionou a polícia e, mesmo após removerem a grade, o guaxinim continuava preso. Foi então que ele teve uma ideia: usar sabão para lubrificar a cabeça do bichinho.

A estratégia deu certo. Após 20 minutos de esforço, o animal foi resgatado em segurança e levado para avaliação veterinária, sem ferimentos.

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