Pequenos irmãos redondos se escondem no mato até alguém perceber sua presença

Há cerca de um mês, a jovem Elizabeth Wendell recebeu um telefonema de seu primo — ele estava desesperado por ajuda.

Durante uma caminhada por uma trilha na floresta, ele havia se deparado com duas pequenas bolinhas de pelo no meio do caminho.

Ao se aproximar, percebeu que não se tratava de animais selvagens, mas sim de dois porquinhos-da-índia abandonados.

Sem saber o que fazer, ele recorreu a Elizabeth, que não pensou duas vezes antes de agir…

O resgate

O rapaz conseguiu resgatar um dos porquinhos, mantendo-o seguro enquanto aguardava a chegada de Elizabeth.

Contudo, o outro — mais arisco e assustado — acabou fugindo pela mata, desaparecendo entre as folhas antes que pudessem alcançá-lo.

Mas Elizabeth, que estava acompanhada de sua irmã, Lúcia, não estava disposta a desistir tão facilmente...

Enquanto o primo seguia para o carro com o porquinho resgatado em segurança, Elizabeth e Lúcia se embrenharam na mata determinadas a encontrar o segundo.

Após vasculharem entre galhos e folhas, finalmente o avistaram encolhido entre os arbustos.

Mas, assim que percebeu a aproximação, o pequeno se assustou e saiu em disparada, tentando escapar mais uma vez.

"Ficamos super nervosas porque dava para ouvir os pássaros ao redor, e sabíamos que, se ele desaparecesse, seria para sempre. Minha irmã e eu tentamos atraí-lo com um pouco de alface e imitando sons de porquinhos-da-índia, mas ele estava muito assustado com a gente", contou Elizabeth ao The Dodo. "No fim, consegui encurralá-lo e pegá-lo."

O resgate foi filmado e Elizabeth compartilhou o vídeo no seu perfil do TikTok, @extremelyellie, no dia 2 de maio. Na legenda escreveu:

"Isso é loucura, estou tão feliz que eles estão vivos e ok".

A publicação acumulou milhares de visualizações e centenas de comentários — entre eles, um usuário escreveu:

"Nunca vou entender quem abandona seus bichinhos de estimação. Existem tantas outras opções. Obrigada por salvar esses bebês fofos".

Assista:

Recomeço

Os porquinhos estavam sujos e com frio, então, durante a viagem de carro até em casa, as meninas os envolveram em toalhas e os mantiveram junto ao corpo para que se aquecessem.

Mas o momento mais emocionante do resgate foi, sem dúvida, o reencontro entre os dois irmãos.

"Ele ficou tão feliz ao ver o irmão novamente", contou Elizabeth. "Eles trocavam os sons mais doces, como se estivessem dizendo que sentiam saudades."

Os porquinhos foram alimentados, limpos e passaram por uma consulta veterinária para garantir que estavam saudáveis.

"[Eles são] super brincalhões e amigáveis, apesar de terem sido abandonados por alguém”, disse Elizabeth.

Os primos procuraram uma família responsável para adotá-los e, felizmente, encontraram o lar perfeito.

Agora, os porquinhos vivem juntos, cercados de carinho, cuidados e a tranquilidade que merecem — longe dos perigos da floresta e com muito amor para compartilhar.

Pensando em adotar porquinhos-da-índia?

Então você precisa ler isso!

Segundo a RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals), embora esses pequenos roedores sejam companheiros fofos e curiosos, eles têm necessidades bem específicas que muitos tutores desconhecem.

Antes de levá-los para casa, é essencial entender seu comportamento, alimentação e cuidados diários para garantir que vivam com saúde e bem-estar.

A seguir, reunimos os 9 principais pontos que você deve saber antes de adotar um porquinho-da-índia — direto das recomendações da RSPCA.

Ativos por até 20 horas por dia — precisam de espaço para se movimentar e brincar.

Não são ágeis — gostam de túneis e esconderijos, mas não escalam bem.

Alimentação é essencial — precisam de feno, verduras e alimentos com vitamina C (como brócolis e couve). Evite frutas cítricas e alimentos industrializados.

São sociáveis — vivem melhor em duplas ou pequenos grupos.

Adoram explorar — enxergam de vários ângulos e precisam de esconderijos para se sentirem seguros.

São naturalmente cautelosos — gostam de locais tranquilos e seguros para se esconder.

São comunicativos — emitem até 11 sons diferentes, cada um com um significado.

Precisam de estímulos mentais — brinquedos, túneis e desafios ajudam a evitar o tédio.

Podem ser adotados em qualquer idade

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