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Animais resgatados por voluntários em Petrópolis são encaminhados a lares temporários

Protetores e ONGs estão realizando os resgates com a ajuda da comunidade.

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Na última terça-feira (15), a cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, foi atingida por uma tempestade incomum, que causou deslizamentos de terra, deixando mais de 60 vítimas, além de inúmeros moradores e animais sem casa ou proteção.

Por esse motivo, protetores independentes e instituições em defesa da causa animal estão resgatando cães na rua e levando-os para lares temporários, pois ainda há chances de novos deslizamentos.

De acordo com o G1, até o atual momento da publicação desta matéria, 30 animais foram resgatados, entre eles estão cães, gatos e capivaras.

Animais de grande porte suportaram a tragédia e não estão em estado de sofrimento. O foco é identificar os donos, mas nem todos os tutores foram encontrados. 

Apesar de toda a mobilização do resgate, acomodar esses animais está sendo uma enorme dificuldade.

“O grande problema que a gente encontra é um local para colocar esses animais, a Prefeitura não tem abrigo, não tem nada. A gente tenta os lares temporários”, explicou o protetor e vereador Domingos Galante

 

Voluntários da entidade filantrópica Dog's Heaven, que tem sede em Itaipava, Distrito Petrópolis, estão auxiliando moradores da comunidade no processo de ajuda de cães desamparados, toda informação de como ajudar e recolher esses animais é válida. 

“Quando encontrarem algum cachorro, dar comida, água e acalmar o animal. Estamos começando uma campanha para arrecadar ração”, explicou Márcia Coelho, voluntária da entidade.

Apesar de não haver uma ajuda ou disponibilidade da prefeitura do município para providenciar um local para o abrigo dos animais, a ONG está arrecadando doações de ração. Para ajudar é só entrar em contato com a Coordenadoria de Bem-Estar Animal pelo telefone (24) 2291 -1505 ou pelo WhatsApp do protetor Domingos Galante: (24) 98845-2440.

 

Ainda há muitas pessoas e animais desaparecidos. O bairro Alto da Serra é o local mais crítico para os resgates. Esta foi a pior desde 1932, sendo cerca de 240 milímetros em aproximadamente duas horas.

Estudante de jornalismo na Universidade de Passo Fundo (UPF). Gosta de livros, animais e é vegetariana.