Fiscais passam a usar drones para investigar denúncias de maus tratos contra cães em SC

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Há alguns meses, os fiscais da Diretoria de Bem Estar Animal (Dibea) de Florianópolis (SC) utilizam um drone para investigar denúncias de maus tratos contra os animais.

O equipamento tem sido essencial para a realização de flagrantes.

Desde o início do ano, a Dibea autuou 780 indivíduos acusados de maus tratos na capital catarinense, boa parte graças ao auxílio de imagens captadas pelo drone.

Nos voos teleguiados pelos fiscais, é possível confirmar casos de maus tratos. Tudo que é gravado serve de prova nos processos contra os réus.

Uma filmada divulgada recentemente, por exemplo, mostra um cachorro preso em meio a entulhos, nos fundos de uma casa que aparenta estar abandonada.

Do outro lado da cidade, o drone flagrou três cães amarrados. "O animal precisa se locomover, ele precisa ter um espaço pra brincar, pra correr, ele precisa interagir com o ser humano, ele precisa de um lugar salubre, ele precisa ter um lugar limpo pra dormir, pra se abrigar do sol, se abrigar da chuva, do frio. Então são vários atos que podem configurar maus-tratos", explicou a diretora do Dibea, Fabrícia Rosa Costa.

A pena para quem for condenado por crime de maus tratos é uma multa, que varia de R$ 500 a R$ 3 mil.

Os animais resgatados em Florianópolis são encaminhados para abrigos, onde são submetidos a tratamento veterinário e disponibilizados para adoção.

Um exemplo de recuperação é a cadela Anja. Após ser salva por fiscais graças a uma denúncia anônima, onde estava acorrentada com cinco filhotes - sem água, tampouco comida, - ela passou 4 meses de reabilitação e hoje nem parece a mesma cachorra.

"Um mês depois, já estava assim. Foi só ter tratamento bom pra ela, água comida e carinho. É só dar carinho que eles melhoram", disse o tratador Mauro Henrique Silva.

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Fonte: G1

Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.