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Há 18 anos, jovem pega filhote de Golden no colo achando que o salvava — mas ele que a salvou muitas vezes

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em Cães

Quando Tasha Ryland pegou um filhote de golden retriever chamado Jake no colo pela primeira vez, ela tinha apenas 12 anos.

Na época, ela achou que estava salvando o cachorrinho ao levá-lo para casa. O que ela não imaginava é que seria ele o responsável por salvá-la — várias e várias vezes — ao longo dos 18 anos que viriam pela frente.

A história dessa amizade comovente e duradoura aconteceu nos Países Baixos (Holanda), onde Tasha vive.

Jake não só acompanhou a transição da infância para a vida adulta da tutora, como esteve presente em momentos marcantes: perdas, mudanças de emprego, mudança de país e até longas viagens.

Uma delas, de carro, percorreu 7 mil quilômetros só para que o golden pudesse curtir as férias junto da família.

No último dia 5 de abril, Jake completou incríveis 18 anos.

Já não é mais aquele filhote cheio de energia. Os pelos estão mais branquinhos, os passos, mais lentos. Mas o olhar continua cheio de amor.

E, para marcar a data especial, Tasha fez uma homenagem emocionante nas redes sociais:

“Eu não sabia que minha vida estava prestes a mudar. Não sabia que aquele pequeno filhote dourado se tornaria meu maior amor e meu maior professor. Ele me ajudou a superar grandes perdas, mudanças e todas as lágrimas noturnas. Ele esteve presente em tudo. Hoje, como todos os dias, eu me seguro um pouco mais, aproveito cada momento e cada dia de bônus com o meu menino especial.”

Na legenda da publicação, ela ainda refletiu:

“Embora eu tenha dado a ele uma vida cheia de aventuras e amor, acho que foi ele quem me salvou mais de uma vez.”

E quem tem ou já teve um cão sabe bem do que ela está falando.

Como ajudar seu cão a viver muitos e muitos anos

Jake desafia as estatísticas da expectativa de vida para um golden retriever — raça que costuma viver entre 10 e 12 anos.

Mas com amor, atenção e cuidados, é possível aumentar (e muito!) o tempo ao lado do nosso melhor amigo.

De acordo com o American Kennel Club (AKC), algumas atitudes fazem toda a diferença:

  • Acompanhamento veterinário regular: Consultas de rotina ajudam a detectar problemas precocemente. O mesmo vale para visitas ao tosador, que muitas vezes percebe alterações físicas antes dos tutores.
  • Alimentação de qualidade: Invista em uma ração adequada à idade e às necessidades do seu cão. Se ele apresentar reações como pelos opacos ou indisposição, pode ser hora de ajustar a dieta com orientação veterinária.
  • Ambiente seguro e adaptado: Filhotes são curiosos e idosos, mais frágeis. Então, proteger a casa evita acidentes — de janelas abertas a objetos que podem ser engolidos ou derrubados.
  • Estimulação mental e física: Caminhadas, brinquedos interativos e tempo de qualidade juntos fortalecem o vínculo e mantêm o cão mais ativo e saudável, mesmo com o passar dos anos.
  • Preparação para emergências: Ter à mão um plano de ação, um kit de primeiros socorros e saber onde está o pronto-atendimento mais próximo é fundamental.

E quando o cão chega à velhice, carinho e paciência nunca são demais. Camas ortopédicas, suplementos, fisioterapia e pequenas adaptações na rotina podem garantir mais conforto nessa fase tão especial.

Larissa é jornalista e escreve para o Amo Meu Pet desde 2023. Mora no Rio Grande do Sul, tem hobbies intermináveis e acha que todos os animais são fofos e abraçáveis. Ela se formou em Jornalismo pela Universidade de Passo Fundo e é “mãe” de duas gatas.