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Mulher adota gato para ajudá-la em sua saúde mental - depois ela descobre que pet tem mais ansiedade do que ela

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em Gatos

Às vezes, a ajuda que buscamos nos animais de estimação vem em forma bem diferente do que imaginávamos.

Esse é o caso de Michelle Lam, que decidiu adotar um gato em um momento de vulnerabilidade emocional, acreditando que um bichinho de estimação poderia ajudá-la a lidar melhor com a ansiedade.

Só que o destino, com seu senso de humor, lhe deu justamente o oposto: um gato ainda mais ansioso do que ela.

Em entrevista à People, Michelle contou que navegava por anúncios de adoção e se encantou por uma felina descrita como “uma menininha de olhos grandes”. Era a Suki.

A identificação foi instantânea, e ela se candidatou a recebê-la como lar temporário. Mas bastou o primeiro contato para perceber que aquela era uma relação destinada a durar.

“Eu tive animais de estimação quando era criança, mas fazia anos que não convivia com um”, contou Michelle. “Não tinha certeza se ficaria com ela para sempre, mas me apaixonei assim que a trouxe para casa.”

A surpresa, no entanto, veio logo nos primeiros dias de convivência: a doce Suki também tinha seu próprio histórico de ansiedade. E não era pouca.

Suki gosta de ficar sozinha e entra em pânico quando tem gente nova em casa.

"Quando tem gente por perto, é aí que ela fica ansiosa. Ela se dá bem com quem conhece. Sempre que chega alguém novo, ela se esconde no porão", disse a tutora. “Ela não é carinhosa. É um tipo de afeto forçado.”

Mesmo assim, Suki encontrou seu espaço e, com o tempo, foi se tornando uma presença reconfortante para Michelle.

Tanto que, meses depois, ela decidiu adotar outro gato, Kabuki. A convivência entre os dois felinos ainda é cheia de altos e baixos — e algumas alfinetadas.

“Suki é atrevida, mesmo com aquele olhar sempre preocupado”, contou.

Ela vive implicando com o Kabuki, que apenas aceita com resignação, como um irmão mais novo paciente.

Apesar do início conturbado, Michelle não se arrepende de ter aberto seu lar para os dois gatinhos.

Ela conta que basta observar os pets em suas rotinas diárias — dormindo, se lambendo, pulando de um canto a outro — para que o coração fique mais leve.

“Eles estão sempre lá quando você mais precisa. Não importa o que você esteja passando, você ainda tem essa coisinha cuja vida depende de você”.

A relação entre humanos e pets vai muito além da companhia. De acordo com a American Heart Association, animais de estimação podem ser aliados poderosos na luta contra o estresse e a ansiedade.

Eles ajudam a regular o humor, incentivam a prática de exercícios físicos e oferecem um senso de propósito e vínculo emocional.

Inclusive, pesquisas indicam que a simples presença de um pet já é suficiente para reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.

Redatora.