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As 'lendas vivas' dos campi: Conheça os animais que viraram mascotes das universidades brasileiras

Por
em Aqueça o coração

Depois que o cachorro Silveira, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), viralizou nas redes sociais, muitos resolveram mostrar quem são os mascotes de suas faculdades.

Os acadêmicos de quatro patas do Brasil são absolutamente adoráveis!

“De Silveira a outras lendas dos campi, a fauna acadêmica brasileira é diversa, carismática e impossível de não amar”, escreveu a página Memes Brasil, ao compartilhar alguns relatos.

Na UFABC, por exemplo, quem domina o campus são… as capivaras! Sim, capivaras.

E essa não é a única:

“Pra quem não sabe, o C em UFABC é de Capivara”, brincou um internauta no X (antigo Twitter), ao mostrar outro roedor tomando banho, pleno.

Já na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), o cenário muda – o mascote lá é uma preguiça que foi vista passeando calmamente pelos corredores.

Mas quem definitivamente domina as universidades é ele, o querido vira-lata.

Na UNAMA, em Belém (PA), Valesca é a estrela. E a “pró-reitora de assuntos caninos” já está no “oitavo semestre de fofura”, segundo o comentário do perfil oficial da universidade.

Na UECE, o mascote é um “fiapinho de manga”, que foi flagrado no telhado.

A UFFS também tem seu “caroço de manga”, talvez um pouco menos radical do que o outro.

E na UEM, no Paraná, há um “cachorro fiscal de RU”, responsável por julgar silenciosamente os alunos que desperdiçam comida na saída do restaurante universitário.

A UFMG tem o Banzé, mestre na carinha de dó pra conseguir um petisco.

E as histórias não param por aí.

Na UFPEL, o mascote da vez era o Alemão, conhecido por participar de festas e até trotes.

Quando envelheceu, ganhou uma aposentadoria digna: foi adotado e recebia lanches do Circulus, o point estudantil que frequentava.

E na UFSCar, o misterioso Podrão virou lenda urbana:

“Na minha época de UFSCar, tínhamos o Podrão, o aluno que virou cão. Diz a lenda que ele era um aluno do curso de física, que se deu mal em um experimento e se transformou em um cachorro”, comentou um internauta.

A UFSC, por sua vez, eternizou seu mascote Catatau com um monumento. O cão era presença garantida em eventos, aulas e até manifestações.

A questão que o 'cão de campus' representa

Esses mascotes são queridos, amados, cuidados e, muitas vezes, homenageados.

Mas por trás da imagem romântica do vira-lata universitário, existe um problema que merece atenção: o abandono.

Segundo um artigo publicado na Revista Clínica Veterinária, o famoso “cão de campus” representa um problema sério.

Muitas vezes abandonados nas universidades por quem acredita que eles serão acolhidos por alunos e funcionários, esses animais acabam ficando por lá sem um tutor oficial.

Eles são alimentados informalmente, mas não têm assistência veterinária contínua, e frequentemente se envolvem em brigas, formam grupos territoriais e, em casos extremos, até atacam desconhecidos.

Além disso, sem controle reprodutivo, a população de animais nesses espaços cresce descontroladamente.

O que começa com um doguinho carismático na lanchonete pode se tornar um problema de saúde pública.

Por isso, os autores do artigo defendem que universidades adotem políticas permanentes de acolhimento responsável, castração e encaminhamento para adoção, além da conscientização da comunidade a respeito dessa questão.

“É sempre necessário reiterar que a verdadeira base para a solução do problema é a educação em guarda responsável e o combate ao abandono.”

Redatora.