Filhote caramelo é resgatado no interior do Paraná e vira 'gerente de galinheiro' na nova casa

Em um domingo tranquilo no interior do Paraná, a produtora rural Roberta Cristina recebeu uma mensagem que mudou o dia.

Eram 8h30 da manhã quando o marido mandou a foto de um filhote de vira-lata caramelo, sozinho na beira da estrada, junto da seguinte frase:

“Olha que bonitinho, ele é marronzinho com o focinho preto. Vai lá pegar pra nós.”

Ela não pensou duas vezes. Largou tudo o que estava fazendo e foi direto ao ponto indicado.

Debaixo de uma árvore, com a carinha mais simpática do mundo, estava o filhote.

Quando ela chamou, ele correu alegremente em sua direção, como se já soubesse que estava prestes a ser adotado.

“Pronto, a família aumentou”, disse ela no vídeo publicado nas redes sociais, enquanto voltava para casa com o novo morador no colo.

No caminho, o cãozinho já foi apresentado às vacas, que o receberam com farejadas curiosas.

E, naquela mesma semana, ele já havia conhecido todos os outros animais da propriedade, das galinhas ao bode.

Foi assim que o Juca, como passou a ser chamado, ganhou não só um lar, mas um império para explorar.

“Eu não sei se foi o cachorro que ficou mais alegre ou foi eu kkkk”, comentou um seguidor.

“Eu amo gente assim! A vida é simples, as pessoas que complicam!”, disse outra.

Em apenas um mês, Juca deixou de ser um filhote magrelo e já cresceu bastante.

“O Juca é muito companheiro. Desde o dia em que ele chegou, ele anda atrás da gente que nem um carrapatinho. Aonde a gente vai, ele está lá”, contou Roberta em uma atualização.

Além de uma cama, brinquedos e o carinho da nova família, Juca também ganhou uma função importante: gerente do galinheiro.

E, apesar de ainda não ter aprendido que não deve pisar nas verduras, ele está indo muito bem.

“Como uma boa criança de sítio, o Juca vive na lama, todo sujo de barro, bem cheio de carrapicho, porque o bicho ama viver no pasto. Eu acho que na vida passada ele era um boi”, brincou.

Brincar ao ar livre faz bem — e muito!

Cães são animais naturalmente ativos e brincar ao ar livre, como correr, nadar, explorar, farejar, cavar no barro, por exemplo, são estímulos físicos e mentais para os cães.

Segundo a Oak West Animal Clinic, o exercício físico regular ajuda a manter os pets magros, melhora a saúde das articulações e do coração e previne doenças relacionadas à obesidade.

Além disso, reduz comportamentos indesejados, como latidos excessivos, escavações ou destruição de móveis e melhora o sono.

Mas não é só o corpo que precisa de estímulo. De acordo com o PetMD, a estimulação mental é tão essencial quanto a física.

Atividades que desafiam o cérebro, como explorar novos cheiros ou acompanhar humanos em diferentes tarefas do dia, melhoram a saúde mental e a função cognitiva, liberam o estresse e ajudam a eliminar comportamentos destrutivos.

Aliás, farejar e explorar os diferentes ‘cheiros do mundo’ é uma das formas mais eficientes de gastar a energia física e mental de um cão, segundo o American Kennel Club.

Em resumo, um cachorro estimulado tende a ser mais feliz, mais confiante e mais tranquilo. E uma brincadeira ao ar livre pode ser uma ótima aliada.