Tutora entra em desespero ao olhar câmera de segurança e ver seu cão nadando na sala

Imagina o desespero: ao conferir a câmera de segurança de casa, perceber que a sala está completamente alagada e que um dos seus cães está nadando, desesperado, em busca de um local seguro para se apoiar.

O coração dispara, a preocupação toma conta e tudo o que você quer é chegar o mais rápido possível para garantir que ele esteja bem.

E foi exatamente isso que aconteceu com Elysa Elena Flores, moradora de Chicago, no estado de Illinois, nos Estados Unidos.

O que aconteceu?

No dia 25 de julho, por volta das 13h42, Elysa abriu a câmera de segurança interna para conferir se estava tudo bem com seus cães.

O que viu a deixou em choque: Dulce nadava pela sala, que já estava completamente alagada.

Naquele instante, Elysa estava em um evento familiar em Plano, Illinois, a cerca de 55 km de casa, sem imaginar que, enquanto sorria e conversava, sua cadelinha tentava se manter à tona.

O alagamento foi causado pelas fortes chuvas que atingiram Chicago naquele dia, provocando enchentes repentinas que transformaram ruas em rios e invadiram casas em questão de minutos, deixando moradores assustados e sem tempo para reagir.

Elysa, mais que depressa, pegou o carro e iniciou o trajeto de volta, dirigindo sob a forte chuva e com o coração acelerado.

A cada quilômetro percorrido, a preocupação aumentava, enquanto ela torcia para que nada de grave tivesse acontecido com Dulce e os outros cães.

Entre rajadas de vento e poças d’água que deixavam a estrada ainda mais perigosa, Elysa tinha apenas uma certeza: precisava chegar o mais rápido possível para salvar seus cães.

Para seu alívio, ao chegar em casa encontrou Dulce bem. Na verdade, a cadelinha estava se divertindo na água, já que poderia ter facilmente subido os degraus da escada, como fizeram seus dois irmãos caninos.

"Eu estava a duas horas de distância, em um casamento, mas, felizmente, moro perto da família. Eles foram resgatar os cães enquanto eu voltava de carro", contou Elysa.

Veja como os cães estavam no dia seguinte à catástrofe: saudáveis, animados e cheios de energia, correndo e brincando como se nada tivesse acontecido.

"Desculpe pela repostagem, mas os 3 cachorros estão bem, eu juro. Eles estão atualmente ficando com a minha mãe enquanto tentamos restaurar meu apartamento e todas as minhas coisas. Sou uma estudante universitária com apenas um trabalho de meio período", escreveu na legenda.

Elysa contou ao Storyful que o alagamento deixou um rastro de prejuízos: perdeu móveis, eletrodomésticos e grande parte dos pertences, já que a água subiu até acima do sofá.

O que conseguiu salvar de fato foram seus cães e algumas roupas.

"Eu amo muito meus cães e cuido muito bem deles. Obviamente, eu não sabia que meu apartamento alagaria — se soubesse, teria levado todos comigo. Moro aqui há três anos e nunca tinha passado por um alagamento até agora", declarou, aliviada por ter conseguido proteger o que para ela é mais valioso.

Repercussão

Após o susto, e achando a cena da cachorrinha Dulce engraçada nadando plena na sala tomada por água, Elysa compartilhou as imagens no seu perfil do TikTok, @elysa._0.

A publicação acumulou mais de 18,8 milhões de visualizações e milhares de comentários.

"Mds eu dei risada kkkkkk, mas fiquei preocupada com ele tadinho, quando tempo deve estar aí nadando", comentou uma internauta.

"O cachorro nadando na sala de casa eu não aguentei kkkkkkkkk", escreveu outro.

"Ele está vivendo a melhor vida possível. O quarto dele é uma PISCINA? Ele está ganhando", disse uma terceira.

Assista:

Por sorte, os cães de Elysa ficaram bem, e a esperança é que ela, assim como muitos moradores da cidade, consiga reconquistar não apenas seus bens materiais, mas também a tranquilidade e o conforto do lar, deixando para trás os danos e o susto causados pela enchente que atingiu a cidade.

Caso parecido

Durante a mesma enchente que colocou Dulce para nadar dentro de casa, outra cadelinha também chamou atenção na internet, mas por um motivo bem diferente.

A reação despreocupada de Evie, registrada por uma câmera de segurança, arrancou gargalhadas dos internautas.

No vídeo compartilhado por sua tutora, Daisy Silva (@dollardaisy_), a cadela caminha tranquilamente até a água que invadiu a casa, fareja por alguns segundos e, sem demonstrar qualquer preocupação, simplesmente se vira e sobe novamente as escadas - tudo antes que o nível da água aumentasse.

O clipe já ultrapassa 2,6 milhões de visualizações e centenas de comentários no TikTok, com uma legenda bem-humorada: “Nosso cachorro disse que vocês conseguem lidar com isso”.

"Tivemos uma enchente que atravessou nossa casa, das portas de correr dos fundos até a porta da frente. Meus cachorros decidiram que aquela era a melhor festa de todas!!! Pulando e espirrando água enquanto tentávamos limpar a bagunça. Lembro-me daquele dia vividamente", compartilhou uma internauta.

"Esta água é higiênica? Parece questionável para mim", imaginou outra o que se passou na cabeça do doguinho.

"Cachorro “Espero que não tenha sido minha culpa”, brincou um terceiro.

Confira:

Enquanto Dulce aproveitava o alagamento para nadar pela sala, Evie demonstrava total indiferença, apenas farejando a água e voltando calmamente para o andar de cima.

Duas reações opostas, mas igualmente curiosas, diante da mesma enchente que atingiu Chicago, revelando personalidades distintas e mostrando como cada cão lida de forma única com situações inesperadas.

Sobre as fortes chuvas de Chicago

No dia 25 de julho de 2025, Chicago foi atingida por uma chuva extremamente intensa em um curto espaço de tempo. Algumas partes da cidade receberam até 150mm (cerca de 6 polegadas) de chuva em menos de duas horas, causando inundações-relâmpago que deixaram ruas, túneis e porões completamente alagados.

Esse volume de água foi tão fora do comum que, em localidades como Garfield Ridge, foram registrados até 5,6 polegadas de chuva em apenas duas horas, enquanto áreas como Bedford Park já alcançavam 6 polegadas em três horas.

Além das ruas transformadas em rios, muitos moradores enfrentaram danos em suas casas: três mil tiveram suas residências afetadas, cerca de 100 casas foram destruídas e centenas sofreram prejuízos significativos.

O que levou a cidade e o condado de Cook a emitirem decretos de desastre, facilitando o acesso a recursos estaduais e federais para a reconstrução.

Essas chuvas extremas são eventos raros com chances estatísticas de ocorrência de apenas 0,1% ao ano, o que costumava ser chamado de “evento de 1.000 anos”