'Eu não esperava que ele fosse fazer isso': Cachorro gigante leva brincadeira a sério demais e surpreende a web

Quando Taiane Marcello, de Sorocaba/SP, resolveu brincar de “lutinha” com seu cachorro, ela não imaginou que a cena renderia milhões de risadas.

O cão, um american bully enorme, mostrou que possui um talento incrível para atuar.

Durante a brincadeira, Taiane e o cão estavam ‘lutando’, até que ela aplicou um “golpe final” no grandalhão, que decidiu entrar de vez no personagem.

Ele caiu no chão e simplesmente fingiu estar morto, como se tivesse sido nocauteado de verdade. A tutora, surpresa, não conseguia parar de rir.

No vídeo, ela chega a cutucar o cão, tentando convencê-lo a se levantar. “Era brincadeira. Ei!”, chamou.

Mas o grandão permaneceu firme na encenação, imóvel, como se fosse um ator profissional. Só depois de muita insistência é que ele resolveu “reviver”.

A cena já ultrapassou 7,3 milhões de visualizações no TikTok (@taimarcello). Os internautas ficaram num misto de encanto com incredulidade diante do tamanho do cachorro:

“Ele entrou no personagem de verdade kkkk”, observou um internauta.

“Moça, criar rinocerontes não é contra a lei?”, brincou uma pessoa.

“Mas isso não machuca o cavalo?”, brincou outra.

Cães entendem sinais de brincadeiras?

Segundo o psicólogo e especialista em comportamento animal Stanley Coren, da Psychology Today, os cães têm a capacidade de reconhecer certos sinais de brincadeira dados pelos humanos.

Em pesquisas conduzidas na Universidade de Southampton, foram identificados 35 sinais que tutores costumam usar para iniciar brincadeiras com seus pets, como bater palmas, dar tapinhas no chão ou se inclinar em direção ao cão.

O mais interessante é que nem sempre os sinais mais populares são os mais eficazes. Tapinhas no chão, por exemplo, foram os mais usados pelos tutores, mas só funcionaram em 38% dos casos.

Já correr atrás do cachorro, fazer reverência ou até fugir tiveram muito mais sucesso em despertar uma resposta brincalhona.

Outro detalhe importante: quando os sinais verbais se juntam aos gestos, a taxa de sucesso aumenta. Ou seja, aquele clássico “vem, vem, vem!” em tom animado realmente ajuda a convencer o cão de que a situação é positiva e divertida.

Cães também entendem sinais de estresse

Se os cães são capazes de identificar convites para brincar, também não ficam indiferentes às emoções negativas dos humanos.

De acordo com o portal PetMD, nossos pets conseguem perceber quando estamos tristes, irritados ou ansiosos.

Mudanças no tom de voz, na postura corporal e até no odor que exalamos quando estamos sob estresse são rapidamente captadas pelos cães.

E, como convivem de perto com a gente, eles aprendem a associar essas pistas ao que pode acontecer depois.

Por exemplo, se você chega em casa sorridente, com os braços abertos, seu cão provavelmente vai se aproximar e até trazer um brinquedo, esperando carinho e interação.

Mas se você chega cabisbaixo, sem falar nada, indo direto para o quarto, ele entende que não é hora de brincar.

Estudos também mostram que o estresse humano pode ser “contagioso”. Cães que convivem constantemente com pessoas ansiosas ou irritadas podem acabar sofrendo efeitos negativos a longo prazo, como aumento da ansiedade e comportamentos de alerta exagerado.

Ou seja: para os internautas que ficaram preocupados com a brincadeira de lutinha, o cão provavelmente sabia que estava apenas em um momento descontraído com a tutora.