Para dar boas vindas, gato amassa pãozinho em bebê com todo o carinho e cena impressiona
Por Larissa Soares em GatosNo mês de julho, a pequena Helena chegou ao mundo e os pais, Janaina e Junior, não viam a hora de levá-la para casa.
Mas o que eles talvez não imaginavam era que a felina da casa iria recepcionar a bebê de forma tão carinhosa.
Assim que mãe e filha se acomodaram no sofá, Nala, a gata da família, decidiu dar as boas vindas da forma mais delicada que conhecia. Ela se apoiou ao lado delas e começou a “amassar pãozinho” sobre a recém-chegada.
A cena, registrada por Junior e publicada no Instagram, não demorou a encantar a internet.
Com 1,7 milhão de visualizações e mais de 240 mil curtidas, o vídeo arrancou suspiros e comentários apaixonados.
“É de uma sutileza o toque dessas patinhas que a gente chega a se emocionar. São tão amorosos”, escreveu uma internauta.
“Falo isso todos os dias… como é que uma pessoa não gosta de gato? Impossível!”, disse outra.
Já um seguidor entrou na brincadeira, imaginando os pensamentos de Nala:
“É assim Cleidinha, você amassa assim pá sair mais leite.”
Por que os gatos amassam pãozinho?
Quem convive com gatos já se acostumou a esse hábito: as patinhas que se alternam em movimentos ritmados, como se estivessem sovando uma massa de pão.
Mas será que os gatos são padeiros? massagistas? Segundo o PetMD, esse comportamento tem uma explicação bem mais complexa e fofa.
Tudo começa na infância. Os filhotes amassam a barriga da mãe para estimular a saída do leite durante a amamentação.
Esse gesto, associado ao calor e ao cheiro da mãe gata, gera uma sensação de bem-estar tão forte que muitos gatos carregam o hábito até a vida adulta. Amassar, portanto, é sinônimo de conforto, relaxamento e afeto.
E não para por aí:
- Herança selvagem: felinos selvagens também amassam gramas e folhas antes de se deitar, preparando uma cama mais aconchegante.
- Marcação de território: entre os dedos das patas há glândulas odoríferas. Ao amassar, o gato deixa seu cheirinho em cobertores, móveis ou até nos tutores, dizendo: “isso aqui é meu”.
- Alongamento: o movimento ajuda a relaxar músculos e aliviar tensões.
Por isso, quando um gato resolve amassar pãozinho em você, em outro animal ou até em um bebê humano, ele está mostrando que está feliz, relaxado e se sente seguro.
É seguro ter gatos na gravidez?
Infelizmente, durante décadas, existiu uma crença de que gatos e gestantes não poderiam conviver, por conta da toxoplasmose.
Mas hoje os especialistas são claros: gatinhos não são perigosos!
O risco de contrair toxoplasmose diretamente do gato é muito baixo, especialmente se o animal vive dentro de casa e se alimenta apenas de ração.
Quem está mais exposto são os gatos que caçam presas, como ratos e aves, ou que comem carne crua. Mas, ainda assim, é difícil transmitir.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) explicam que as pessoas têm muito mais chance de contrair toxoplasmose ao comer carne mal passada ou ao mexer em jardins contaminados do que ao conviver com seus gatos.
Isso porque:
- Apenas gatos expostos pela primeira vez ao protozoário eliminam oocistos nas fezes, e isso dura cerca de duas semanas.
- Esses oocistos levam de um a cinco dias para se tornarem infecciosos. Ou seja, limpar a caixa de areia pelo menos uma vez ao dia já reduz drasticamente os riscos.
- A contaminação só acontece se a pessoa ingerir acidentalmente oocistos (sim, ingerir o cocô contaminado). Ou seja, bastaria lavar as mãos antes de comer e após manusear a caixa de areia.
Medidas simples, como manter o gato dentro de casa, não deixar o cocô na caixa por mais de 24 horas, lavar as mãos e, ainda, pedir para outra pessoa cuidar da caixa de areia durante a gestação, já são suficientes para manter tudo sob controle.
Larissa é jornalista e escreve para o Amo Meu Pet desde 2023. Mora no Rio Grande do Sul, tem hobbies intermináveis e acha que todos os animais são fofos e abraçáveis. Ela se formou em Jornalismo pela Universidade de Passo Fundo e é “mãe” de duas gatas.