Gato estabelece 'limites' enquanto dona tenta abraçá-lo - comportamento conquista e diverte a web

Você é do tipo de pessoa que, ao chegar em casa e ver seu bichinho de estimação, ativa o famoso modo Felícia e simplesmente não resiste a agarrá-lo, abraçá-lo e enchê-lo de beijos?

Pois é... Ally Kruse, de 26 anos, que vive em Reno, Nevada, nos Estados Unidos, é exatamente assim. Ela não consegue ver o Sr. Nub, seu gatinho, sem ceder ao impulso de encher o pequeno de carinho.

Mas, diferente da tutora, o felino não é tão fã de chamegos. Com personalidade forte, ele deixa bem claro seus limites: aceita um afago aqui e ali, mas logo mostra que prefere sua independência.

Essa relação de amor intenso de um lado e de cautela do outro arrancou risadas nas redes sociais, porque muitos tutores se identificaram com a cena.

Afinal, quem nunca tentou abraçar demais o pet e recebeu aquele olhar de “já chega”?

Estabelecendo 'limites'

Sr. Nub, assim como a maioria dos gatinhos, não é muito fã de excesso de contato físico. Ele valoriza sua independência e prefere decidir a hora e a forma de receber carinho.

Enquanto alguns pets adoram abraços apertados, os felinos costumam demonstrar afeto de jeitos mais sutis, deixando claro quando querem proximidade e quando precisam de espaço.

E isso Sr. Nub faz com maestria. Quando Ally tenta segurá-lo nos braços, cheia de vontade de abraçá-lo, o gato deixa claro que não está no clima. Com um simples gesto, empurra a tutora com as patinhas, afastando-se calmamente, mas com firmeza.

A cena foi registrada em vídeo. Nele, Ally insiste: “Eu só quero te abraçar!” — mas o felino, com as orelhas em pé, olhos bem abertos e olhar distante, mantém sua posição.

"Você pode me explicar por que não gosta de ser segurado? É uma tremenda falta de educação!", diz Ally.

O contraste entre o desejo de carinho da tutora e a recusa elegante do gato rendeu boas risadas nas redes sociais. No fim, Sr. Nub mostrou o que todo tutor de gatos já sabe: respeitar limites também é uma forma de amor.

O vídeo foi compartilhado no perfil do TikTok de Ally, @allykrusee, no dia 25 de setembro. Na legenda, ela escreveu: “Devo tentar colocar no arroz?”

A frase faz referência à expressão em inglês “Should I try putting it in rice?”, que surgiu de uma crença popular bastante difundida: quando um celular ou aparelho eletrônico cai na água, colocá-lo em um recipiente com arroz cru ajudaria a absorver a umidade e, assim, “salvar” o dispositivo.

Com o tempo, a expressão ultrapassou o sentido literal e passou a ser usada de forma humorística. Hoje, muitas pessoas recorrem a ela como piada para se referir a qualquer coisa que não esteja funcionando direito ou pareça “quebrada” — mesmo que não tenha relação alguma com eletrônicos. É uma forma divertida de dizer: “Será que ainda tem jeito?” ou “Será que dá para salvar isso?”.

E aí, será que se Ally colocar o Sr. Nub no arroz ele ficará mais carinhoso, ou o gatinho vai continuar mostrando que quem manda na relação é ele?

A publicação conquistou o público, acumulando mais de 399 mil visualizações e centenas de comentários divertidos.

Um internauta brincou: "Um vídeo realista de um gato."

Outro concluiu: "Ele está tendo um relacionamento à distância com você."

Houve também quem se identificasse:

"Menina, a mesma coisa aqui … a minha é intocável! Me segue pela casa, precisa estar sempre perto, mas não tenho permissão para carregar ou abraçar."

“Meu gato faz isso, o que eu acho hilário, porque ele tem ansiedade de separação e precisa ficar de olho em mim o tempo todo. Ele gosta de determinar como interagimos, e isso geralmente consiste em deitar nas minhas pernas.”

E ainda quem confortasse Ally:

"Não leve para o lado pessoal. Se ele realmente não quisesse ser segurado, ele te avisaria — arranhando ou tentando escapar dos seus braços."

Confira:

Adoção do Sr. Nub

Talvez a resistência do Sr. Nub em ganhar carinho venha do fato de que ele já viveu nas ruas e, por muito tempo, precisou se defender sozinho.

Essa experiência certamente moldou sua personalidade mais cautelosa, fazendo com que estabeleça limites claros antes de aceitar demonstrações de afeto.

Em entrevista à Newsweek, Ally contou que o Sr. Nub vivia nas ruas próximas à sua casa. Na época, estava muito abaixo do peso e tinha um olhar triste, que a comoveu imediatamente. Sensibilizada com a cena, ela decidiu alimentá-lo todos os dias.

Aos poucos, o gatinho passou a confiar em Ally. Até que, certo dia, decidiu segui-la até sua casa. Desde então, ela assumiu a responsabilidade de cuidar dele, oferecendo não apenas comida, mas também segurança, conforto e um lar onde finalmente poderia descansar.

Assista:

Ally conta que, no dia em que filmou a “rejeição” do Sr. Nub, tudo começou de forma simples: “Eu o estava tirando da pia para poder escovar os dentes. Ele adora beber água da torneira e, sempre que vou ao banheiro, fica animado, pulando no balcão para esperar sua vez de se refrescar.”

“Ele ficou obviamente muito ofendido porque, em vez de dar-lhe água, eu o peguei no colo e tentei dar aquele bom e velho abraço apertado.”

Mas, apesar de reagir assim, Ally garante que ele não é um gatinho difícil. Pelo contrário, é cheio de personalidade e, à sua maneira, demonstra o quanto ama sua tutora: busca companhia, aceita carinho nos momentos certos e deixa claro que, mesmo independente, é muito afetuoso.

“Ele é o gato mais doce e tranquilo que já conheci. Mesmo quando não quer atenção, ele ainda é respeitoso, mesmo que isso me magoe”, contou Ally. “Ver quantas pessoas o amam tanto quanto eu é um final heroico

Hoje, Sr. Nub é um gatinho gordinho e cheio de vida que encontrou em Ally a chance de recomeçar. Depois de enfrentar a dureza das ruas, ganhou um lar onde descobriu o valor do carinho, a segurança de uma rotina tranquila e o amor verdadeiro de alguém disposto a respeitar seus limites.

E você, tem uma história parecida para contar? Algum momento em que seu pet surpreendeu, mostrou sua personalidade única ou transformou sua vida de uma forma especial? Compartilhe conosco, porque cada relato de amor entre humanos e animais merece ser lembrado e celebrado.