Bebê não fazia ideia de como brincar com brinquedo - mas golden retriever resolve problema
Por Beatriz Menezes em Aqueça o coraçãoAprender a manusear um brinquedo novo pode ser um grande desafio para um bebê. Para o pequeno Connor, da cidade de Arlington, nos Estados Unidos, a utilidade de uma pista de bolinhas coloridas parecia um enigma indecifrável.
Felizmente, ele conta com professoras particulares muito especiais. Em uma cena que encantou a internet, a golden retriever da família, Ellie, assumiu a tarefa de ensinar e, com uma demonstração precisa, resolveu o problema, provando que os melhores tutores às vezes têm quatro patas.
O momento foi registrado e compartilhado por seu pai, Kevin Bubolz, no popular perfil do TikTok @elliegoldenlife, que documenta o dia a dia da família.
No vídeo, Kevin tenta pacientemente mostrar a Connor como colocar as bolinhas no topo de uma rampa de plástico.
O bebê, curioso mas hesitante, não consegue realizar a ação. É quando o pai se volta para uma de suas duas golden retrievers e pede ajuda.
"Ellie, você pode mostrar para ele?", diz Kevin.
Sem hesitar, Ellie se aproxima do brinquedo e, com uma leve cutucada da pata, empurra a bola para dentro da abertura.
A bolinha desce em zigue-zague pela rampa, executando perfeitamente a função do brinquedo.
A demonstração canina parece ter sido o clique que faltava. Após observar a aula de sua "irmã" de quatro patas, Connor pega um pequeno martelo de plástico e, com confiança, bate na próxima bola, enviando-a com sucesso pela mesma trajetória.
A reação de Kevin ao sucesso do filho é um espetáculo à parte. Ele explode em uma celebração genuína e contagiante, saltando de alegria pela sala e correndo para comemorar com suas duas cachorras, Ellie e Emma, que respondem com patas levantadas, em um gesto que se assemelha a um "toca aqui".
A alegria na sala era palpável, mostrando a incrível sinergia entre pai, filho e os animais de estimação da família.
Para quem acompanha a família Bubolz, a participação ativa das cachorras na educação de Connor não é uma novidade.
Em outro vídeo popular, Kevin se mostrava impressionado com a habilidade repentina do bebê em rolar uma bola de volta para ele durante uma brincadeira.
A legenda do vídeo dizia "me perguntando como meu bebê aprendeu isso", apenas para revelar em seguida o "treinador secreto".
Uma montagem de clipes mostrava a outra golden da família, Emma, persistentemente levando bolas para Connor por meses, em uma espécie de treinamento canino não intencional.
Uma seguidora comentou de forma bem-humorada, "Emma estava esperando por este momento! Bola é vida", resumindo a dedicação da cachorra.
Esses momentos destacam o papel que Emma e Ellie desempenham na vida do pequeno Connor.
Elas não são apenas animais de estimação, mas companheiras de ninhada, protetoras e, como visto nos vídeos, excelentes professoras.
A interação vai além da simples companhia, entrando no território do aprendizado por observação, onde o bebê aprende novas habilidades sociais e motoras ao imitar suas amigas peludas.
A família, composta por Kevin, sua esposa, o pequeno Connor e as duas golden retrievers, se tornou um exemplo do crescente fenômeno das "famílias multiespécies", onde os animais são considerados membros integrais e participativos do núcleo familiar.
O perfil @elliegoldenlife é uma janela para essa dinâmica, mostrando uma convivência harmoniosa onde as barreiras entre espécies parecem se dissolver em momentos de pura alegria e aprendizado mútuo.
O sucesso dos vídeos, que acumulam milhões de visualizações e comentários, reflete um fascínio universal pela inteligência animal e pela pureza dos laços formados na infância.
Golden retrievers são conhecidos por sua inteligência, temperamento dócil e desejo de agradar, características que os tornam excelentes cães de família.
No caso dos Bubolz, essas qualidades são canalizadas para a educação e o entretenimento do mais novo membro da matilha, criando memórias que, felizmente, são compartilhadas com o mundo.
É um testemunho do poder do afeto e da paciência, e uma prova de que, no aprendizado, qualquer um pode ser um bom professor, mesmo que não fale a nossa língua.