“Achei que era um alienígena”: Mulher vê sacola de ovos se mexendo e descobre lindo rostinho amarelo
Por Larissa Soares em Aqueça o coraçãoQuando Fernanda Souza chegou à casa no início de setembro, tudo o que ela queria era descansar. Mas bastou entrar na cozinha para perceber que algo não estava certo.
Uma sacola de ovos, deixada sobre a bancada, parecia… se mexer. Incrédula, Fernanda jurava que estava diante de algo sobrenatural.
“Eu sou muito assustada, muito assustada mesmo. Qualquer coisa eu me assusto. Então, quando eu vi aquela sacola se mexendo, passou mil e uma coisas na minha cabeça”, contou Fernanda em um vídeo publicado no Instagram.
Nitidamente com medo, ela se aproximou com cuidado, tentando entender o que estava acontecendo. Até que ela começou a enxergar.
“Meu Deus, um pinto? Como esse pinto veio parar aqui?”, dizia.
O marido, que havia trazido a sacola de ovos, correu ao escutar o grito: “Amor, tu não sabe! Tem um pinto dentro da sacola!”. Ele respondeu incrédulo: “Tá brincando?”.
“Fiquei com medo de ser um alienígena”, confessou, rindo da própria reação.
Mas o “alienígena” era, na verdade, um pato recém-nascido, piando baixinho e tentando dar seus primeiros passos.
O marido começou a filmar o momento e enviou o vídeo para a pessoa que havia dado os ovos, sem saber exatamente o que fazer.
Mas, mal sabiam eles que aquele era o novo integrante da família.
Do susto à ‘mãe’ de pato
Passado o choque, Fernanda voltou às redes para atualizar que o susto deu lugar à alegria. O filhote foi levado ao veterinário, alimentado e recebeu o nome de Sacolinha.
A família recebeu orientações sobre alimentação, aquecimento e até sobre a adaptação com Estrela, a gata da casa.
Hoje, pouco mais de um mês depois do episódio, Sacolinha está enorme. Ele toma banho na piscina dele, passeia de guia e segue Fernanda por toda parte, como se ela fosse a mãe dele.
De acordo com a Wildlife Leadership Academy, patos recém-nascidos passam por um processo chamado imprinting, ou impressão, durante os primeiros dois dias de vida, um período conhecido como “período sensível”.
Nesse tempo, o filhote “grava” na mente a imagem da primeira figura em movimento que vê, geralmente a mãe. A partir daí, passa a segui-la instintivamente.
Mas, quando não há uma mãe por perto, o patinho pode “imprimir” em praticamente qualquer coisa que se mova, seja outro animal, um ser humano e até objetos.
Ou seja, para Sacolinha, Fernanda é a mãe dele, mesmo que ela tenha achado que ele fosse um alienígena.
Patos como pets
Os patos são fofos, mas, assim como qualquer animal de estimação, exigem responsabilidades e cuidados específicos.
Segundo orientações da Cobasi, os patos não são ideais para quem mora em apartamentos ou espaços pequenos, já que precisam de áreas amplas para correr, tomar sol e, claro, nadar.
- Filhotes: nos primeiros meses de vida, ainda sem a plumagem completa, os patinhos não conseguem regular a temperatura corporal e precisam ficar aquecidos em local protegido.
A partir do segundo mês, já podem explorar ambientes externos e brincar na água, sempre sob supervisão nas primeiras vezes.
- Ambiente: o ideal é que vivam em casas com quintais ou sítios, onde possam se movimentar e se banhar com liberdade. Eles também são barulhentos, o que pode incomodar vizinhos em locais fechados.
- Alimentação: a dieta deve ser variada e balanceada, composta por grãos, verduras, frutas, sementes e, ocasionalmente, insetos. Existem rações específicas para patos, mas é importante buscar orientação veterinária para definir quantidades e tipos ideais de alimento.
- Higiene e saúde: o ambiente precisa ser mantido limpo e seco para evitar doenças. E, claro, qualquer sinal de apatia, perda de apetite ou dificuldade para respirar é motivo para levar o pato ao veterinário.
Com os cuidados certos, os patos podem viver de 10 a 15 anos e se tornam companheiros fiéis, carinhosos e brincalhões.
Acompanhe Sacolinha no Instagram: (@fernandaesacolinha)
Larissa é jornalista e escreve para o Amo Meu Pet desde 2023. Mora no Rio Grande do Sul, tem hobbies intermináveis e acha que todos os animais são fofos e abraçáveis. Ela se formou em Jornalismo pela Universidade de Passo Fundo e é “mãe” de duas gatas.
