Caramela Lolla Maria ganha uma cópia idêntica dela e agora precisa lidar com a “gravidez silenciosa” que ninguém avisou
Por Larissa Soares em HumorNem todos os dias são de glória para a Lolla Maria, uma vira-lata caramela de três patinhas que acumula milhares de fãs nas redes sociais.
No início do mês, a tutora de Lolla apareceu com a caramela no colo para dar um recado importante aos seguidores. Só que, dessa vez, o anúncio não era publi, nem bronca, mas sim, uma novidade muito fofa.
“Me clonaram?”
A cena já começa com Lolla correndo de uma versão dela mesma, só que menor e infinitamente mais atrevida: Isla Maria.
Sim, a família adotou uma nova filhote e, pelo visto, a adaptação da “irmã mais velha” não está sendo tão simples.
“Tive uma gravidez silenciosa”, diz a voz da dublagem de Lolla, enquanto a caramela aparece incrédula, olhando para “mini cópia” como quem pergunta: “quem deixou isso entrar aqui?”.
Já a cachorrinha Isla parece estar sempre ligada no 220v, empolgada, curiosa, pronta para brincar ou para puxar os brinquedos, o tapete, o rabo da irmã, qualquer coisa que se mova.
A nova tia de Lolla
Nas redes sociais, a tutora explicou que, apesar da semelhança quase cômica entre as duas, Lolla não virou “mãe adolescente”.
A adoção de Isla, na verdade, foi iniciativa da avó da família. Ela viu a filhote nos stories da própria Lolla, que havia compartilhado posts da Gavaa sobre cães precisando de lar.
Isla foi encontrada com os irmãos sob a posse de uma usuária de drogas em Campinas, São Paulo, que estava maltratando os filhotes.
Felizmente, os filhotes foram resgatados e hoje, Isla está segura, saudável e amada. Já Lolla… está tentando aceitar que a vida mudou.
“Era só o que me faltava!!!!! Mais uma vira-lata pra essa família e dessa vez vinda de uma gravidez silenciosa. Dêem boas-vindas à Isla Maria, a caramelinha Pumba que eu compartilhei ontem da @adotegavaa que estava esperando uma família: agora ela é da minha”, escreveu ela na legenda.
Mas, como toda irmã mais velha, Lolla também tem seus momentos de fraqueza:
“As vezes ela é tão fofa que eu esqueço que ela enche meu saco.”
Apesar dos protestos dramáticos de Lolla, tudo indica que o relacionamento entre as duas vai prosperar.
Lolla já tolera a filhote em alguns momentos, observa de longe em outros e, como toda boa irmã/sobrinha mais velha, já ensaia o papel de educadora.
Até lá, seguimos acompanhando os próximos capítulos no Instagram de Lolla: @lollamaria_oficial.
Adaptando um novo filhote
A adaptação entre cães pode ser um processo delicado, especialmente quando envolve um adulto acostumado a ser filho único e um filhote cheio de energia.
Mas, segundo o American Kennel Club (AKC), o segredo está nas apresentações feitas com calma, planejamento e supervisão. Confira as dicas:
- Território neutro: segundo o AKC, quando a família traz um filhote para casa, o ideal é que os cães se conheçam em um local neutro, ou seja, fora do território do cão mais velho e do recém chegado.
- Espaço para o mais velho: separar ambientes com portões, criar rotinas e garantir períodos de descanso para o cão mais velho são essenciais. Filhotes precisam ser supervisionados o tempo todo e separados quando a energia passa do ponto.
- Atenção individual: o cão mais velho não pode se sentir substituído. Ele continua precisando de atenção individual, carinhos exclusivos e momentos só dele com a família. Isso ajuda a reduzir ciúmes e inseguranças.
- Momentos em família: passeios juntos e momentos de brincadeira também ajudam a criar vínculo, já que atividades paralelas aproximam os cães sem exigir contato direto. Com o tempo e interações positivas, o filhote aprende a se comunicar melhor e a convivência tende a fluir com naturalidade.
O AKC destaca que os filhotes ainda não sabem se comunicar como cães adultos. Eles “chegam chegando”, pulam, mordiscam, invadem o espaço alheio e não entendem sinais sutis de incômodo.
Por isso, o cão mais velho pode ficar sobrecarregado, estressado ou simplesmente cansado.
Rosnar, por exemplo, é uma forma normal de comunicação. É assim que o adulto diz “você passou do limite”. E o cão não deve ser punido por isso, desde que não machuque o filhote.
Larissa é jornalista e escreve para o Amo Meu Pet desde 2023. Mora no Rio Grande do Sul, tem hobbies intermináveis e acha que todos os animais são fofos e abraçáveis. Ela se formou em Jornalismo pela Universidade de Passo Fundo e é “mãe” de duas gatas.
