'O amor sempre vence': Cadela que nunca aceitou outros cães é finalmente conquistada e cena emociona

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Há cerca de dois anos, a cachorrinha Nina deixou as ruas para viver ao lado de Ageã Santos, em Salvador, na Bahia. Desde então, a rotina da casa ganhou cor, movimento e, claro, uma boa dose de travessuras.

Ageã costuma chamá-la de “Apocalíptica”, e não é à toa: Nina tem o talento especial de transformar qualquer ambiente em palco para suas aventuras.

Em um desses dias inspirados, a vira-latinha decidiu que a casa precisava urgentemente de uma reforma. A vítima escolhida? A almofada.

Ao chegar do trabalho, Ageã foi recebido no topo da escada por aquele olhar clássico de quem não consegue esconder a bagunça que fez.

Bastaram alguns passos para confirmar a cena: a almofada havia sido completamente detonada, e as espumas criavam um verdadeiro tapete de confetes pelo corredor.

Enquanto ele tentava manter a calma, cantarolando, inclusive, Nina comemorava a própria arte, correndo animada de um lado para o outro, como se dissesse: “Olha, pai! Fiz para você!”

A gravação, compartilhada nas redes sociais, rapidamente viralizou. Afinal, é impossível não rir (e se apaixonar) pela combinação de ousadia, alegria e aquela carinha inocente que só ela sabe fazer.

Nina pode até ser “apocalíptica”, mas é também puro carisma, o tipo de bagunceira que destrói uma almofada e reconstrói o coração de qualquer um.

Espia só:

Nina é ‘apocalíptica’, mas o que tem de energia, tem de amorosa. É daquelas cachorrinhas que fazem bagunça sem medo, mas compensam tudo com carinho, lealdade e um jeitinho fofo de conquistar qualquer coração.

A maioria dos cães são amorosos por natureza porque carregam dentro deles uma combinação de instinto, conexão e sensibilidade.

Para eles, a família humana se torna matilha, e isso desperta um comportamento de afeto e proteção. Mesmo quando aprontam, como a “apocalíptica” Nina, eles têm a incrível capacidade de equilibrar bagunça com carinho, energia com doçura.

Os cães são especialistas em ler emoções. Percebem quando estamos felizes, cansados, preocupados ou tristes, e respondem com o que têm de melhor: presença.

Às vezes é um olhar, às vezes um toque de pata, às vezes aquela aproximação que diz tudo sem precisar de uma palavra.

Eles amam porque se sentem amados. Retribuem porque confiam. Oferecem afeto porque essa é a forma mais pura que conhecem de existir ao lado de quem escolheram como família.

Assista:

Mas se tem uma coisa que Nina não gosta é de outros cães. Para ela, eles parecem ser uma ameaça, e basta avistar um para ativar seu modo de alerta máximo, como se precisasse proteger seu território e sua família.

Por isso, final de outubro, quando Ageã deu lar temporário para Fiapinha, uma filhotinha que ele descreve como um verdadeiro caroço de manga chupado, já sabia que a socialização não seria nada fácil.

Conhecendo o temperamento ‘apocalíptico’ de Nina, ele imaginou que a chegada da pequena poderia render dias intensos, cheios de disputas de território e olhares desconfiados.

No vídeo do primeiro encontro das cachorrinhas, Fiapinha aparece tremendo, e muitos internautas acreditaram que fosse de medo da Nina. Mas Ageã logo esclareceu:

'Ela está tremendo porque, quando a pegamos, estava toda molhada. Tinha acabado de chegar da rua'.

Veja:

A intenção de Ageã era ser apenas lar temporário da filhote, oferecendo abrigo, cuidado e segurança até que ela encontrasse uma família definitiva.

O lar temporário funciona exatamente assim: a pessoa acolhe o animal por um período curto, garantindo alimentação, carinho e adaptação, enquanto voluntários e protetores buscam um adotante responsável.

É um gesto essencial no resgate animal, pois salva vidas e dá ao pet a chance de se recuperar antes de seguir para seu lar verdadeiro.

Contudo, o que seria apenas um período breve acabou se tornando para sempre. Em poucos dias, Fiapinha conquistou o coração de Ageã e da própria Nina, transformando o lar temporário no lar definitivo que ela tanto precisava.

Em uma publicação feita no Instagram, no perfil @agea_santos, que já soma mais de 448 mil seguidores, Ageã compartilhou a novidade de um jeito carinhoso: escreveu como se fosse a própria Fiapinha contando sua conquista.

No texto, a pequena “anunciou” sua adoção definitiva com toda a doçura possível:

"É oficial! Eu, Fiapinha, agora tenho uma família! Não vou mais ser doada como era o plano inicial… vou ficar! E ficar para sempre. Cheguei de mansinho para passar só uma semana, fiz tudo direitinho e acabei conquistando meu papai Ageã. Obrigada a todas as pessoas que torceram por mim e pediram para que eu ficasse. Obrigada pelo carinho de vocês."

A publicação emocionou os seguidores, mostrando que, às vezes, o lar que parecia temporário é justamente aquele que estava esperando pelo pet o tempo todo.

"Uma internauta brincou: ‘Uhhhuuuuuu… mostre a nós que você é obediente à sua irmã mais velha e faça tudo que ela ensinar’. E pelo jeito, Fiapinha está levando o conselho a sério, ou quase.

A pequena já imita Nina em tudo: nas corridas pela casa, nos olhares atentos e até nas pequenas travessuras que só quem convive com uma irmã mais velha ‘apocalíptica’ conhece bem.

Confira:

Agora você deve estar se perguntando: e elas estão se dando bem? Ageã postou um vídeo respondendo exatamente isso e escreveu: ‘E como dizem por aí: o amor sempre vence’.

Isso porque, se no início Nina era desconfiada e mantinha distância, aos poucos Fiapinha foi conquistando seu espaço.

A paciência da pequena, somada ao carinho diário de Ageã, começou a quebrar as barreiras da ‘apocalíptica’. "A emoção de ser aceita e a emoção de aceitar", declarou o tutor.

Hoje, as duas já dividem o mesmo ambiente com muito mais tranquilidade — e até aparecem brincando juntas, mostrando que a convivência está florescendo.

Os internautas, curiosos sobre a convivência das duas, rapidamente começaram a perguntar: “Foi quanto tempo de adaptação?” Ageã respondeu com sinceridade:

“Foram 30 dias. Tem adaptação que é rápida e outras que demoram mais. No caso da Nina, considero até rápido, porque ela é muito braba e ciumenta.”

Outros seguidores se divertiram com os detalhes do jeitinho das duas: “Uma orelha em pé e a outra caída… Fiapa é a alma gêmea da Nina!”

Teve também quem brincasse com a personalidade da filhote: “A Fiapa falou: se você me aceitar, eu deixo minha orelha igual a sua, maninha! Não deixa ele me devolver não, porque eu sou pequenininha.”

E um comentário que resumiu tudo com perfeição: “O filhinho dela kkkkk. Lindos! Agora ela tem um parceiro de aventuras.”

Assista:

Redatora e apresentadora do Canal Amo Meu Pet.

Com formação em Design de Produtos e especialização em Design de Interiores pela Universidade de Passo Fundo, a Ana encontrou sua verdadeira paixão ao unir criatividade, comunicação e o amor pelos animais.

Apaixonada por contar histórias que tocam o coração, ela estudou Escrita Criativa com o escritor Samer Agi e participa do programa JournalismAI Discovery, organizado pela Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e a Iniciativa de Notícias do Google, buscando se aprofundar no universo digital.

Hoje, dedica-se a produção de conteúdos que informam, emocionam, conscientizam e arrancam sorrisos.