'Doguinho podiiiii': Cão yorkshire transforma corrida de aplicativo em teste de resistência e reação de motorista viraliza
Por Beatriz Menezes em Humor
Uma viagem de transporte por aplicativo na cidade de Itapema se transformou em um fenômeno nas redes sociais após um incidente protagonizado por um pequeno cachorro da raça yorkshire.
O caso ocorreu no litoral de Santa Catarina e ganhou destaque nacional pela reação espontânea da motorista e das passageiras diante da situação inusitada registrada
O registro foi publicado no dia 22 de novembro pela motorista e criadora de conteúdo conhecida como Dessa sem freio. A profissional costuma compartilhar o cotidiano do trabalho nas ruas de Itapema mas não esperava que uma corrida aparentemente tranquila se tornasse um teste de resistência para todos os ocupantes do carro.
A gravação mostra o exato momento em que duas jovens embarcam no veículo com o animal no colo e o trajeto segue normalmente até que a atmosfera dentro do automóvel muda drasticamente.
A dinâmica da viagem foi alterada quando o pequeno animal soltou gases de forma silenciosa e potente. O vídeo captura a mudança na expressão facial da motorista que inicialmente tentou manter a postura profissional e ignorar o odor que tomava conta do ambiente fechado.
A tentativa de fingir naturalidade durou pouco tempo, pois as próprias tutoras do animal não conseguiram conter o riso diante do constrangimento causado pelo pet.
Uma segunda onda de mau cheiro provocou gargalhadas incontroláveis nas passageiras e na condutora que precisaram abrir as janelas para renovar o ar dentro do veículo.
A motorista relatou na edição do vídeo que chegou a pensar que se tratava de uma criança antes de perceber que o passageiro era o cãozinho e que o cheiro podre contrastava completamente com a aparência fofa do animal.
O comportamento do cão pode ter explicações biológicas ligadas ao estresse do transporte. Viagens de carro podem gerar ansiedade em pets que não estão habituados ao movimento e ao ambiente confinado.
O medo e a excitação liberam hormônios que aceleram o metabolismo e podem relaxar os esfíncteres ou aumentar a produção de gases intestinais.
O balanço do veículo e a mudança de pressão também contribuem para que o sistema digestivo do animal reaja de maneira imprevista.
Alimentos com baixa digestibilidade ou a ingestão rápida de comida que favorece a aerofagia são causas comuns para esse tipo de desconforto.
A motorista brincou durante a corrida perguntando o que as tutoras haviam dado para o cachorro comer e a resposta foi que ele não havia ingerido nada diferente do habitual.
A naturalidade com que o incidente foi tratado transformou o que poderia ser uma avaliação negativa em uma memória engraçada para todas as envolvidas.
O vídeo tem 217 mil visualizações, 18 mil curtidas e 195 comentários.
“Moça parabéns pela educação e simpatia, pois nem todos compreendem ou pelo menos aceitam animais em suas corridas. Que Deus lhe abençoe.”
“Eu fiquei impressionada que era um York e não um Bulldog que soltou essa bomba”.
“Parabéns, moça! Eles são inocentes! Levou na esportiva!”.
Foram alguns dos comentários.
Entenda os gases em cães
De acordo com Royal Canin a formação de gases é um processo natural, mas o excesso pode indicar problemas de saúde ou desconforto para o animal. A avaliação de um médico veterinário é fundamental para identificar a causa primária e garantir o bem-estar do pet.
O que causa o problema
A flatulência ocorre pela fermentação excessiva no intestino grosso. Isso pode ser resultado de dietas com baixa digestibilidade ou mudanças bruscas na alimentação.
Cães que comem muito rápido engolem ar e isso agrava o quadro conhecido como aerofagia. O sedentarismo e a obesidade também são fatores de risco que aumentam a produção de gases.
Sinais de alerta
Tutores devem ficar atentos a sintomas que vão além do mau cheiro. O animal pode apresentar desconforto e inchaço abdominal ou sensibilidade ao toque na barriga. Barulhos vindos do estômago e prostração indicam que algo não vai bem. Casos mais graves podem envolver vômitos e diarreia ou perda de peso.
Influência da raça
Algumas raças possuem predisposição genética para o problema. Cães braquicefálicos como Pugs e Bulldogs tendem a engolir mais ar devido à anatomia do focinho. Outras raças como o Pastor Alemão podem ter sensibilidade digestiva natural. O manejo alimentar deve ser adaptado para as necessidades específicas de cada indivíduo.
Como prevenir e tratar
A prevenção começa com uma dieta de alta qualidade e com a divisão da comida em porções menores ao longo do dia. O uso de comedouros que dificultam a ingestão rápida ajuda a reduzir a aerofagia.
Exercícios físicos diários como passeios auxiliam no trânsito intestinal e na eliminação natural dos gases. Evitar petiscos humanos e sobras de comida é essencial para manter a flora intestinal equilibrada.
O tratamento pode incluir medicamentos prescritos pelo veterinário e o uso de probióticos para regular o sistema digestivo.
Assista o vídeo abaixo:
O top 8 das "bombas" caninas
Se você acha que o passageiro do vídeo causou estrago espere até conhecer os verdadeiros pesos-pesados da flatulência que fariam qualquer motorista cancelar a corrida na hora.
- Buldogues e Pugs provam que tamanho não é documento já que essas embalagens compactas guardam odores concentrados capazes de derrubar um elefante
- Boxers parecem ter sido geneticamente modificados com a missão exclusiva de perfumar o ambiente de forma negativa
- Mastins oferecem o combo do terror pois sua salivação excessiva só é superada pela capacidade industrial de produção de gases
- Golden Retrievers são a prova de que as aparências enganam já que por trás daquela carinha de anjo existe um talento nato para esvaziar salas
- Beagles e Yorkies mostram que a genética pode ser cruel e transformam esses pequenos corpos fofos em máquinas de constrangimento público
- Shar Peis funcionam como verdadeiros hotéis de luxo para bactérias que potencializam qualquer odor desagradável
Dica de sobrevivência: se o seu pet está nessa lista mantenha sempre os vidros abertos e o pedido de desculpas na ponta da língua!
