Menininha de dois anos vive momento de “amor à primeira vista” com a gatinha da bisavó e vídeo conquista a internet

Izabela Oliveira sempre soube que a filha, Olivia, tinha uma quedinha especial por animais. Desde muito pequena, a menina demonstrava um carinho natural por qualquer bicho que cruzasse seu caminho.

Mas, em abril, a mãe presenciou algo ainda mais fofo:

“Minha filha se apaixonando pela gatinha da minha avó”, escreveu Izabela ao publicar o vídeo que rapidamente encantou milhares de internautas.

A gravação começa mostrando Olivia caminhando devagarinho até a gatinha. Ela se abaixa e então a envolve em um abraço calmo, como quem tem medo de que qualquer movimento brusco espante.

Em seguida, ela olha para a mãe, com um sorriso genuíno no rosto.

A cena continua e vai ficando ainda mais fofa. A menininha passa a mão com delicadeza no pelo da gata, encosta o rosto, dá beijinhos, abraça de novo.

A felina, calma e receptiva, tem toda a paciência.

“O dia que duas gatinhas se apaixonaram!”, escreveu Izabela na legenda.

“Futura gateira detectada”, disse um internauta.

“Só de ver o cuidado e carinho dela com a gatinha, dá pra ver a educação ótima que ela recebe”, elogiou outro.

“Que paz esse vídeo. O respeito que ela tem pela gatinha deixa o coração quentinho”, comentou mais uma pessoa.

E essa não é a primeira vez que Olivia arranca suspiros demonstrando amor com animais. Em outros vídeos, ela aparece abraçando os cães da casa, fazendo carinho e até distribuindo petiscos.

Para uma menina de dois anos, é impressionante como ela já parece compreender, intuitivamente, o que muitos adultos ainda tentam aprender: que convivência com pets é construída com calma, gentileza e limite.

Pets, bebês e uma convivência segura

Como garantir que a convivência entre bebês e pets seja segura e positiva para todos?

A verdade é que muita gente ainda acredita que bebês e animais não combinam. Outras famílias, ao contrário, querem que as crianças cresçam com bichos desde cedo, mas não sabem exatamente como apresentar um pet de forma segura ao pequeno da casa.

Especialistas da VCA Animal Hospitals explicam que a convivência entre crianças e animais pode ser maravilhosa, desde que feita com responsabilidade e supervisão contínua.

Quando é preciso ter atenção?

Segundo a VCA, existem três tipos de comportamento canino que exigem alerta especial por parte dos tutores antes de permitir a proximidade com um bebê ou criança pequena:

• Cães que já demonstraram agressividade contra bebês ou crianças.

• Cães agressivos com adultos.

• Cães com comportamento predatório, como perseguir e matar pequenos animais, como esquilos, pássaros, gatos ou outros mamíferos.

Nesses casos, o ideal é procurar um veterinário comportamentalista para organizar uma adaptação segura.

Isso não significa que o cão é “mau”, mas sim que a transição precisa ser acompanhada para evitar riscos.

No entanto, a maioria dos pets de família não apresenta nada disso. Muitos convivem muito bem com crianças, demonstrando apenas curiosidade e interesse.

Ainda assim, precauções são essenciais.

Precauções básicas recomendadas por especialistas

De acordo com a VCA, mesmo animais dóceis precisam de supervisão e preparo. Isso inclui:

• Adestramento básico: comandos como “senta”, “deita” e “fica” ajudam a manter o cão calmo em situações que envolvem bebês.

• Apresentações graduais: primeiro, o pet deve conhecer o cheiro do bebê (roupinhas, mantinhas). Depois, ver à distância. Só então é autorizado a se aproximar, sempre com supervisão.

• Controle do ambiente: os pais devem usar portões de segurança, manter portas fechadas e garantir que o animal não tenha acesso ao bebê sem a presença de um adulto.

• Nunca deixar o bebê sozinho com um animal, por mais dócil que seja. Esse é o ponto que os especialistas reforçam com mais ênfase.

Esse cuidado evita incidentes, especialmente porque crianças pequenas ainda não dominam sua força, seus gestos ou a forma de interpretar o comportamento dos animais.