Gatinha visita casa de falecida melhor amiga cachorra todos os dias mesmo após sua morte

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Uma gatinha chamada Baby Grey e a cachorra Gracie eram o que podemos chamar de “melhores amigas”. Ignorando a ideia de que naturalmente cães e gatos são inimigos mortais, elas se encontravam regularmente no quintal de Baby e iam até à casa de Gracie para poderem brincar.

Você pode imaginar o grande vazio na vida de Baby quando Gracie faleceu.

A gatinha senta na frente da porta de vidro da casa de Gracie todos os dias, esperando que sua velha amiga retorne.

A mãe de Gracie, Shea Belew Brennaman, disse que notou pela primeira vez Baby visitando seu quintal há cerca de dois anos e meio.

“Não sabia o nome dela, então a apelidamos de Baby Grey”, disse a professora de quarta série de uma escola local do Alabama, nos Estados Unidos.

Brennaman relembra que viu Baby Grey pulando seu cercado certo dia. Grace, que deveria ser um cão de guarda, estava mais interessada em fazer amigos do que em manter Baby Grey afastada.

"Gracie se encontrava com a amiga e elas saíam, ficavam fora de casa o tempo todo,” relembra Brennaman. "Ela amava a natureza e, como protetora da nossa casa, ela amava todos os outros animais e eles a amavam."

A cachorra era conhecida por fazer amizade com esquilos, coelhos, falcões e qualquer outra pessoa que passasse por seu quintal. Mas ela gostava especialmente de Baby Grey.

"Gracie aceitou-a em nosso jardim e as duas se tornaram amigas rapidamente".

A partir daí, Baby Grey começou a visitar Gracie frequentemente. "Nós dávamos tomates para Gracie comer na varanda, e elas os compartilhava com Baby, era muito lindo,” diz a professora.

O relacionamento fraternal e entre-espécies das duas era muito saudável e incentivado pela dona de Gracie.

Infelizmente, os dias de brincadeiras e comilanças de tomate no quintal se tornaram cada vez menos frequentes após o aniversário de 12 anos da cachorra. Pouco tempo depois, sua família descobriu que ela tinha um linfoma.

"Gracie passou a maior parte de seus dias restantes deitada na varanda fria e silenciosa,” relata sua dona. “Acho que ficar por ali lhe dava alívio, mas talvez ela estivesse se despedindo do seu território e de todos os amigos que fez no quintal.”

Baby Grey não parou de ver sua amiga, mas muito pelo contrário. “Ela vinha ver Gracie todos os dias, e quando não comiam tomates, deitavam uma do lado da outra, somente para apreciar a companhia mútua”.

“Elas tinham esse tipo de conexão onde nada precisava ser dito ou feito. Elas só queriam estar uma do lado da outra.”

Gracie morreu apenas um mês após o diagnóstico. Mas sua morte parece ter atingido Baby Grey mais duramente. Ela parece estar em negação.

"Desde a morte de Gracie, várias vezes por semana, Baby Grey vai para a nossa varanda. "Ela vem à porta todos os dias para procurar por Gracie,” relata Brennaman.

"Eu não sei quanto tempo ela espera, mas diria que pelo menos 20 minutos na frente da porta e então ela se afasta, vai para a varanda, toma um Sol, espera mais um pouco e então vai embora.”

“Parte meu coração ver a falta que Gracie faz para Baby Gray, ao mesmo tempo que aquece meu coração saber que as duas eram tão próximas,” conclui a professora.

Uma amizade que transcende espécies.

Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.