Acariciar gatos e cachorros por 10 minutos diminui níveis de estresse

Por
em Notícias

Um grupo de cientistas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, demonstraram em um estudo que acariciar cães ou gatos auxilia na redução dos níveis de estresse do corpo.

De acordo com a pesquisa, meros 10 minutos de interação já são “mais do que suficientes” para a queda dos níveis de cortisol - principal hormônio ligado ao estresse em seres humanos.

"Nós já sabíamos que os alunos gostam de interagir com os animais e que isso os ajuda a experimentar emoções mais positivas", disse Patricia Pendry, coautora do estudo, em comunicado. “O que queríamos aprender era se essa exposição ajudaria os alunos a reduzir o estresse de uma maneira menos subjetiva. E foi isso, o que é empolgante porque a redução dos hormônios do estresse pode, ao longo do tempo, ter benefícios significativos para a saúde física e mental”.

A pesquisa foi feita com o auxílio de 249 estudantes-voluntários da Universidade de Washington, que foram divididos em quatro grupos para garantir os resultados do experimento.

Trata-se da primeira análise empírica a demonstrar reduções nos níveis de cortisol dos alunos durante uma intervenção real, e não em um ambiente de laboratório.

Patricia Pendry e sua equipe agora estão examinando o impacto de um programa de prevenção do estresse de quatro semanas com a companhia dos animais. Os resultados preliminares foram considerados muito positivos, e os pesquisadores esperam publicar um artigo sobre o assunto até o fim do ano.

Fonte: Galileu

Compartilhe o post com seus amigos!

Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.