Cadela que sofreu derrame na coluna desafia probabilidades e volta a andar

Apesar da falta de esperança dos médicos veterinários, a família não desistiu de ajudar a pet

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Uma cachorrinha de três anos precisou ser forte e persistente após sofrer um derrame na coluna, o que a deixou com as pernas traseiras completamente paralisadas.

Os tutores de Maggie, Megan Donoghue e Jacob Beesley, estavam em casa quando a canina começou a andar desajeitadamente como se algo grave tivesse acontecido.

Eles, então, levaram Megan imediatamente ao veterinário. Este disse que a canina poderia ter sofrido uma apenas distensão e a mandou para casa.

No entanto, horas depois de voltarem para casa, as pernas de Maggie começaram a ceder e suas patas traseiras ficaram completamente paralisadas.

Megan e Jacob levaram-na urgentemente para a clínica veterinária Northwest Referrals, na Inglaterra, onde descobriram o diagnóstico devastador: embolia fibrocartilaginosa (FCE).

Uma lesão na coluna de início súbito que acontece quando um pedaço de cartilagem do disco bloqueia o fluxo sanguíneo para a medula espinhal, causando um derrame e resultando na paralisia dos membros.

“Depois de exames e testes, eles descobriram que o que pensavam ser uma lesão no disco era na verdade um derrame na coluna, para o qual não há cura”, disse Megan.
“Os veterinários nos disseram que ela era do mais alto grau e que precisaria de muita fisioterapia, mas não havia garantia de que ela voltaria a usar as patas traseiras”, acrescenta.

Apesar da falta de esperança dos profissionais, a tutora frisou que devido a sua pouca idade não desistiria dela e faria tudo que estivesse ao seu alcance.

Assim, ela e Jacob, um professor da Liverpool John Moores University, empenharam-se em encontrar todas as opções de tratamento possíveis para Maggie.

Dessa forma, eles logo começaram uma rotina rígida de tratamentos, entre eles: hidroterapia e fisioterapia duas vezes por semana, além de acupuntura a cada duas semanas.

Ou seja, finas agulhas eram aplicadas em pontos específicos do corpo da canina.

O casal também continuou seu tratamento em casa usando uma ferramenta de massagem vibratória, uma máquina de Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) e massagens regulares que ajudaram a aumentar a circulação.

Somado a isso, os tutores de Maggie também compraram uma cadeira de rodas para que a pet adquirisse uma maior liberdade de locomoção.

Depois de meses de dedicação, no mês de agosto, a cachorrinha conseguiu dar seus primeiros passos sem necessitar de ajuda, fato que deixou sua dona muito surpresa e feliz.

“O veterinário explicou que leva cerca de três meses para um cachorro se recuperar, então, quando passou desse ponto, não estávamos tão otimistas. Lembro-me de pensar 'Ela vai ficar paralisada para sempre, é isso agora' - foi de partir o coração”, contou a mulher.

Portanto, ao ver seu animal de estimação andar novamente, Megan acreditou que todo tempo, dinheiro e esforço investido valeu a pena.

“Agora ela corre pela praia, brinca conosco e com seu irmão Sid - que é um Shih Tzu maltês branco de cinco anos. É incrível”, pontua.

A longa jornada da canina não foi fácil para o casal, já que ambos precisaram considerar se poderiam pagar 400 libras esterlinas por mês, ou seja, R$ 2.616,54 em tratamentos.

Entretanto, a mulher salienta que ao ver Maggie andar sem a cadeira de rodas, correr na praia e brincar com a filha do casal chamada Elodie Beesley, todos os gastos compensaram.

“Eu não tinha ideia do que era o FCE antes disso, mas pode acontecer tão repentinamente que as pessoas deveriam saber”, finaliza.

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Redatora.