Médica veterinária conta como foi vacinar uma das raças de cães 'mais perigosas que existe'

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A médica veterinária Jéssica Rodrigues, que atende a domicílio na região de Fortaleza, Ceará, enfrentou o cachorro mais temido entre os profissionais da área.

Consegue imaginar que cachorro é esse? Não, ele não é enorme e nem possui uma musculatura definida.

Essa "fera", ao contrário das características citadas acima, é pequena e franzina.

Aposto que agora você tem um palpite, né? Se você pensou no pinscher, acertou!

Esses lindinhos podem ser pequenos, mas sua genialidade os torna grandes. Poucos se atrevem a enfrentá-los.

Porém, por questão de saúde do pet, Jéssica precisou guardar o medo no bolso do jaleco e ir até a casa da "raça mais perigosa do mundo", como brincou a veterinária.

Como foi o momento

Lelê é o nome da pacientinha geniosa. A pet tinha que tomar o reforço anual de suas vacinas. A tutora da pinscher, que confia no profissionalismo de Jéssica, a contratou para tal tarefa.

Chegando na casa, Jéssica primeiramente tentou ganhar a confiança da pet.

Afinal, se ela já chegasse de cara com uma agulha e seringa, provavelmente a doguinha não deixaria um dedo da veterinária para contar história, rs.

Mas Jéssica não chegou acariciando a pequenina não!

A conquista foi feita de longe. Jéssica, numa extremidade da sala, jogava petiscos para Lelê, que estava do outro lado.

Como a veterinária disse, "da mesma forma que ela não confia em mim, eu também não confio nela".

A picada

Após um longo tempo de conquista, chegou a hora H. Uma das vacinas era intranasal, para o procedimento foi colocado uma focinheira na pet que, nervosa, conseguiu tirar e quase mordeu a médica.

A segunda vacina foi uma picada, mas essa foi mais tranquila. A pet não ameaçou morder. Ufa!

No final, Jéssica e Lelê já estavam amigas, pois a pet deixou a médica ir embora sem tentar avançar. Espero que ela não tenha guardado o "ódio" para a próxima visita, haha.

Confira:

Essa não foi a única paciente "perigosa" com a qual Jéssica lidou. Mas, ao contrário da Lelê, essa pinscher é muito amorosa, se deixou ser pega no colo e ser afagada.

Assista:

Como o seu pet se comporta durante uma consulta médica? Conte nos comentários.

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Pinscher é bravo?

Segundo a Cobasi, o pinscher, frequentemente mal compreendido, é na verdade um cão protetor dedicado à sua família e território.

Apesar de sua reputação, raramente é agressivo sem provocação. Sua coragem é notável, enfrentando desafios independentemente do tamanho do oponente.

Como cão de alarme, alerta sobre qualquer intruso, mas requer socialização desde filhote para evitar latidos excessivos.

Oferecer atividades físicas e mentais ajuda a canalizar sua energia. Embora traços genéticos possam influenciar seu comportamento, o treinamento com um adestrador pode proporcionar uma convivência mais harmoniosa.

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Redatora e apresentadora do canal Amo Meu Pet no Youtube