Veterinários de pronto-socorro não conseguem acreditar em quem estava escondido nesta espuma

Por
em Gatos

Em setembro, Eli, um gatinho laranja de sete anos, resolveu dar uma escapada de casa, deixando sua tutora, Lea Perugini, bastante preocupada ao não encontrá-lo.

Embora Eli tenha o hábito de dar pequenas voltas pela vizinhança, em Boston, nos Estados Unidos, ele nunca havia se afastado tanto — e, naquele dia, simplesmente desapareceu.

Aflita, Lea saiu à procura do felino pelos locais onde ele costuma ser visto, incluindo a casa da vizinha.

Ao chegar lá, deparou-se com um caminhão de isolamento de espuma estacionado em frente à casa — mas como não viu sinal de Eli por ali, seguiu com as buscas.

Até que...

Lea recebeu uma ligação inesperada da colega de quarto.

Do outro lado da linha, a notícia: um socorrista havia acabado de bater à porta, segurando Eli no colo!

Sem pensar duas vezes, Lea saiu correndo pelas ruas que havia acabado de percorrer — quase na velocidade da luz — para chegar em casa o mais rápido possível e reencontrar seu amado gatinho.

Foi então que Lea finalmente descobriu onde Eli tinha se metido!

O caminhão de isolamento estava estacionado ali boa parte do dia porque a vizinha havia contratado uma equipe para aplicar espuma no sótão da casa.

Curioso com a movimentação, Eli parece ter decidido investigar o que estava acontecendo na casa ao lado — e acabou se metendo onde não devia.

O resultado? O rostinho do gatinho ficou endurecido de espuma, fruto da sua aventura nada planejada.

O homem que encontrou Eli conseguiu identificar Lea pela plaquinha de identificação e levou o gatinho às pressas para casa.

Ao chegar e ver o estado do rosto de Eli, Lea ficou apavorada e entrou em contato imediatamente com o pronto-socorro da VEG, em Newton.

"Estávamos cuidando dos outros casos no pronto-socorro e, de repente, Eli entra e nós pensamos: 'Meu Deus. Isso é um pouco mais do que um pouco de espuma em spray'", disse a Dra. Nunes ao The Dodo.

O socorro

Na clínica, Eli foi sedado para que a equipe médica pudesse remover com segurança toda a espuma endurecida de seu rosto e garantir que ele não tivesse inalado ou ingerido o material.

"Sentimos a falta de tempo", disse o Dr. Nunes. "Começamos a trabalhar sem parar. E era uma equipe de cinco ou seis enfermeiros. Todos pegaram alguma ferramenta que encontraram no hospital para fazer isso. A maioria era como quebrar pedaços de espuma. Outros estavam fazendo a barba."

No final, Eli estava todo tosado, mas, felizmente, sem nenhum órgão afetado — e pôde voltar para casa são e salvo.

"No instante em que o trouxe para casa, ele agiu como se nada tivesse acontecido, [mesmo] estando barbeado", disse Lea ao The Dodo. "Ele parecia um gato esfinge. Foi muito engraçado."

Depois de dois meses, o ruivinho já havia recuperado seus pelos e voltado à sua rotina de passeios — embora, agora, um pouco menos curioso com caminhões de isolamento.

Veja também:

“Montei no jacaré!” – Tutora salva pet de ataque brutal

Redatora e apresentadora do canal Amo Meu Pet no Youtube