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'Predador supremo'? Cachorro rottweiler é adotado mesmo após avisos e tutor mostra como pet está hoje

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em Cães

Pedro, gerente de uma pet shop em Recife (PE), ficou conhecido nas redes por ser tutor da Dori, a cadelinha “imortal” de 17 anos que conquistou milhares de corações, mas que infelizmente partiu em dezembro.

Passados alguns meses, ele decidiu abrir espaço para uma nova integrante na família: uma filhote de rottweiler chamada Úrsula.

A cachorrinha, presente de um cliente antigo, chegou derretendo corações.

No entanto, junto com a fofura, veio também a enxurrada de alertas, como:

“Como é que tu pega um rottweiler cheio de gatos e cachorros pequenos na tua casa?”.

Pedro, claro, levou as críticas no bom humor. Até porque quem convive com cães sabe que nem sempre os estereótipos sobre determinadas raças refletem a realidade.

Recentemente, ele decidiu mostrar nas redes sociais o que realmente aconteceu com Úrsula, a suposta “máquina de destruição, o monstro feroz”, após ela crescer.

Cão da “raça Ortobom”

Úrsula está enorme, imponente, com todo aquele porte musculoso típico do rottweiler.

Mas, em vez de se tornar o tal “predador supremo” que muitos imaginavam, Úrsula assumiu uma função que poucos imaginavam: a de colchão oficial da casa.

“Oh, pra quem tinha medo que ela virasse um predador supremo ou um tsunami canino, olha ela aí. Virou um cachorro da raça Ortobom”, brincou Pedro no vídeo.

Isso mesmo, os pets menores aproveitam o corpão da grandona para cochilar, como se ela fosse um travesseiro vivo.

Nos comentários, os seguidores se identificaram:

“Meu rottweiler também era da raça Ortobom. Os gatos dormiam todos em cima dele. O terror era o Fox Paulistinha”, contou uma internauta.
“Disseram a mesma coisa da minha pitbull. A bonita já apanhou de um poodle mumificado e corre com medo de barata”, riu outra.

Sobre o rottweiler

De acordo com o American Kennel Club (AKC), o rottweiler é um cão de trabalho poderoso, descendente dos mastins das legiões romanas. Apesar da fama de guardião, dentro de casa é descrito como leal, amoroso e confiante.

Um macho pode medir até 69 centímetros na cernelha, e as fêmeas são ligeiramente menores. A pelagem curta, preta com manchas cor de ferrugem, reforça a aparência imponente.

Mas a personalidade não se resume à força física.

'Pombinha amorosa'

Um rottweiler bem criado é calmo e confiante, corajoso sem ser agressivo, e muito brincalhão com a família.

Não é à toa que tutores costumam dizer que eles não têm noção do tamanho. Eles vivem tentando sentar no colo para ganhar carinho, como se fossem cães pequenos.

Segundo o AKC, a chave para um bom convívio é socialização desde cedo, adestramento básico e convivência próxima com os tutores.

Rottweilers não são cães para ficarem isolados. Eles precisam participar do dia a dia, receber estímulos e gastar energia.

Caminhadas, natação, brincadeiras de busca e até tarefas como carregar mochilas leves ajudam a manter a saúde e o equilíbrio da raça.

Quando um rottweiler recebe o que precisa, ele se transforma em um companheiro doce, protetor e carinhoso.

Outro “colchão canino”

Elvira, uma fila brasileira gigantesca, também acabou se tornando um colchão canino.

Resgatada após sofrer maus-tratos em uma fazenda, Elvira se transformou em uma cadela afetuosa e protetora.

Quando a família decidiu adotar uma filhote minúscula, o medo era de que a grandona não aceitasse bem a nova irmã.

Mas bastou um encontro para as dúvidas irem embora: Mily se jogou em cima da Elvira e nunca mais quis desgrudar.

Larissa é jornalista e escreve para o Amo Meu Pet desde 2023. Mora no Rio Grande do Sul, tem hobbies intermináveis e acha que todos os animais são fofos e abraçáveis. Ela se formou em Jornalismo pela Universidade de Passo Fundo e é “mãe” de duas gatas.