Golden retriever faz arte monumental em casa e se coloca ele mesmo de castigo

O próprio doguinho se colocou na "cadeia"...

Por
em Cães

Geralmente, quando um pet apronta, o tutor tenta corrigi-lo, seja chamando sua atenção, dando uma bronca leve ou mostrando que aquele comportamento não deve se repetir.

Na casa de Elvis, um golden retriever, com certeza a tutora não precisa se preocupar em corrigi-lo.

Isso porque, quando apronta, ele mesmo reconhece que está errado e rapidamente se mostra arrependido, como se estivesse pedindo desculpas antes mesmo de alguém chamar sua atenção.

O mais curioso é que Elvis não apenas demonstra esse arrependimento, mas também tenta "consertar" a situação com seu jeito fofo e olhar de culpa, conquistando de novo o coração de todos ao redor. É impossível não se render ao charme de quem sabe admitir seus próprios "erros".

A arte monumental de Elvis

Elvis, assim como a maioria dos cães da mesma raça, acorda cheio de energia, pronto para correr, brincar e transformar qualquer momento do dia em uma verdadeira maratona de diversão em sua casa no Texas, Estados Unidos.

O golden retriever tem todo esse pique porque foi criado como um cão de trabalho, originalmente usado para auxiliar caçadores na recuperação de aves. Essa herança faz com que tenha muita resistência, inteligência e vontade de participar das atividades do dia a dia da família.

Por isso, assim que levanta, esse lindinho não aceita ver ninguém deitado. Faz questão de encher a casa de animação e, principalmente, de motivar sua tutora a sair da cama, como se dissesse que cada dia é uma nova aventura a ser vivida.

Confira:

Quando Elvis consegue convencer sua tutora a levantar, chega a hora de levá-lo para o quintal, onde a diversão é garantida ao lado de sua irmã canina da mesma raça, a Vegas. Juntos, eles se empolgam correndo atrás das bolinhas de sabão, transformando a brincadeira em pura alegria.

Elvis e Vegas saltam, perseguem as bolinhas no ar e disputam quem consegue estourar mais rápido, enquanto a tutora se diverte tanto quanto eles.

Os cães gostam de perseguir bolhas de sabão porque o movimento leve e imprevisível delas desperta seu instinto de caça e curiosidade natural. Para eles, correr atrás das bolinhas que flutuam no ar é uma forma de brincadeira interativa e de estímulo mental, além de proporcionar gasto de energia de maneira divertida.

Mas é importante pensar na segurança. As bolhas comuns, feitas com detergente, podem causar irritação gastrointestinal se ingeridas em excesso, provocando náusea ou diarreia. Por isso, a recomendação é usar bolhas não tóxicas ou próprias para cães, que já estão disponíveis no mercado. Além disso, o tutor deve sempre supervisionar a brincadeira e evitar que o animal brinque em locais escorregadios para não se machucar.

Veja abaixo a alegria de Elvis e Vegas perseguindo as bolinhas de sabão:

Agora, quando Elvis está sozinho em casa, esse lindinho busca outros meios de se entreter. E uma dessas travessuras levou sua tutora a cair na gargalhada; não sei se foi de desespero, mas com certeza foi de pura surpresa.

O querido viu o sofá e não se contentou em apenas subir nele e deitar. Ele rasgou o estofado inteiro, espalhou espuma por todos os cantos da sala, roeu parte da estrutura de madeira e ainda conseguiu destruir as molas, que ficaram expostas no meio do estrago.

O ambiente parecia ter passado por um furacão: pedaços de tecido pelo chão, enchimento grudado nas paredes e um silêncio cúmplice que só foi quebrado quando sua tutora entrou e se deparou com o cenário de pura destruição.

Só que, antes mesmo que pudesse descobrir se o destruidor era Elvis ou Vegas, o culpado já tinha se entregado — e sabe como?

Elvis, com a carinha de culpado, se colocou de castigo dentro de sua casinha, sentou-se cabisbaixo e ficou ali quietinho, como se soubesse exatamente o tamanho da arte que tinha aprontado.

Na verdade, os cães não “sabem” exatamente que aprontaram no sentido humano de culpa, mas eles percebem muito bem a nossa reação.

Quando fazem bagunça e percebem que estamos irritados ou tristes, adotam uma postura corporal de submissão: cabeça baixa, olhos desviados, rabo entre as pernas. Segundo a pesquisadora Dr. Alexandra Horowitz, da Barnard College, esse “guilty look” aparece com mais frequência quando o tutor está bravo, independentemente do pet ter aprontado ou não.

O American Kennel Club (AKC) também esclarece que comportamentos como evitar o olhar, roer as patas ou tremer não indicam arrependimento, eles são uma estratégia para apaziguar o tutor e evitar punição. É uma forma de comunicação social, não emocional.

Ou seja, quando Elvis entrou na casinha com o olhar cabisbaixo, ele não estava refletindo sobre seus erros, mas sim respondendo ao clima no ar. Ele percebeu que algo estava 'errado' e tentou restabelecer a harmonia com quem ama, usando o que funciona socialmente nesse contexto.

Repercutiu

A tutora filmou o episódio e compartilhou no perfil do TikTok dos pets, @vegasandelvisthepups, no dia 29 de agosto. Na legenda, escreveu:

"Ele realmente disse… direto para a cadeia."

A publicação acumulou mais de 4,3 milhões de visualizações e milhares de comentários, em que a maioria dos internautas correu para defender o douradinho.

"Ele é inocente", declarou uma.
"Ele está na gaiola, não poderia ter sido ele", ponderou outra.
"Alguém claramente invadiu porque ele estava em sua casinha o tempo todo", disse uma terceira.

Outro comentou:

"Não tem como um rosto tão doce como esse fazer isso… gostaríamos de representá-lo em sua defesa."

E ainda teve quem argumentou:

"Ele entrou na caixa para se esconder dos ladrões que destruíram o sofá e foram embora. Depois daquela experiência traumática, ele merece um coquetel."

É… não faltaram advogados para Elvis, né? Agora assista e diga: será que esse lindinho realmente tem culpa no cartório? Deixe o que você acha nos comentários!

Seja Elvis culpado ou não, uma coisa é certa: é impossível ficar bravo com uma carinha tão fofa assim. E você, conseguiria?

Saiba que os cães destroem objetos por tédio, ansiedade de separação, excesso de energia ou até pela fase de dentição. Mastigar é instintivo, mas quando não têm estímulos, podem recorrer a móveis e sapatos.

Segundo a ASPCA, a solução é oferecer brinquedos próprios, garantir exercícios diários e redirecionar o comportamento com reforço positivo. Em casos mais sérios, um veterinário comportamentalista pode ajudar.

Redatora e apresentadora do Canal Amo Meu Pet.

Com formação em Design de Produtos e especialização em Design de Interiores pela Universidade de Passo Fundo, a Ana encontrou sua verdadeira paixão ao unir criatividade, comunicação e o amor pelos animais.

Apaixonada por contar histórias que tocam o coração, ela estudou Escrita Criativa com o escritor Samer Agi e participa do programa JournalismAI Discovery, organizado pela Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e a Iniciativa de Notícias do Google, buscando se aprofundar no universo digital.

Hoje, dedica-se a produção de conteúdos que informam, emocionam, conscientizam e arrancam sorrisos.