'O CAPS dos bichos': Rapaz mostra como é namorar uma médica veterinária que traz seus pacientes para casa
Por Ana Carolina Câmara em Cães
Quando se é apaixonado pela profissão, cada desafio se transforma em aprendizado, cada conquista em motivação e cada momento em uma oportunidade de crescer e evoluir.
Esse é o caso de Luana Lima, médica veterinária e namorada do tatuador Lian Laurean, que aprende todos os dias com seus pacientinhos de quatro patas.
Luana é tão dedicada ao seu trabalho que, em algumas situações, chega até mesmo a levar os animais para casa, garantindo acompanhamento próximo, cuidado contínuo e toda a atenção que eles merecem.
Essa entrega mostra que, para quem ama o que faz, a profissão vai muito além da técnica e se torna um verdadeiro ato de carinho e compromisso.
Não é à toa que um internauta brincou: "Primeira vez que eu vejo um CAPS de bicho, amei", ao assistir ao vídeo em que Lian mostra como é namorar uma médica veterinária que não hesita em levar seus pacientes para casa.
O "CAPS do bichos"
O casal vive em Varginha, Minas Gerais, e Luana se destaca como uma médica veterinária premiada, com pós-graduação em Medicina Felina.
Mais do que títulos, o que realmente a define é a paixão: ela respira sua profissão e dedica cada dia ao cuidado e à felicidade de seus pacientes.

Além de acolher os animais que chegam ao consultório, Luana também abriu o coração e já adotou vários cães. Lian brinca:
“Além dos trezentos e quarenta e dez mil animais que ela nos obrigou a adotar, toda semana ainda aparece em casa com mais um paciente internado.”
Com bom humor, ele descreve até como funciona o check-in dos pequenos hóspedes, que acabam transformando o lar do casal em um verdadeiro espaço de acolhimento.
Primeiramente, os cães passam por uma “fisCÃOlização”, onde os moradores da casa cheiram os hóspedes para ter certeza de que não representam ameaça. Só depois desse ritual é que a visita é oficialmente aceita no grupo, ganhando espaço e carinho.
Os cães cheiram os cães porque esse é o principal jeito de coletar informações sobre o outro. Pelo olfato, eles descobrem idade, sexo, estado de saúde, humor e até o que o outro comeu recentemente. Esse “cartão de visitas canino” ajuda a estabelecer confiança, entender intenções e definir como será a interação, funcionando como uma verdadeira linguagem social entre cães.
Para Lian, receber os pacientinhos é um privilégio, já que cada visita traz a chance de conviver com diferentes raças, modelos e tamanhos, todos com sua personalidade única.
Entre as hóspedes, esteve a Babi, que Lian brinca ser “formada em Odonto”. Ao chegar, foi recepcionada pelo lendário Thico Thico Mendigo, o andarilho da casa. Com seus lookinhos despojados e jeito livre, ele conquista todos que entram, garantindo uma recepção divertida e inesquecível.
À noite, entra em cena a dupla Fifi Pererê e o “Não Sabe Fechar Essa Boca”. Curiosos, eles correm para a janela, sempre prontos para fofocar e tentar adivinhar quem será a próxima visita da semana.
Alguns cães parecem “fofoqueiros” porque são naturalmente curiosos e atentos ao ambiente. Eles observam cada movimento, correm para a janela quando ouvem barulhos e reagem a pessoas ou animais que passam. Esse comportamento vem do instinto de vigilância e socialização, já que, para eles, estar por dentro do que acontece é uma forma de proteger o território e também de interagir com o mundo ao redor.
Bom, quando os pacientinhos são aceitos pela galera que manda na casa, eles ganham uma caminha quentinha e confortável para se recuperar do tratamento.
Mas sempre existem os mais espertinhos, que preferem pular direto na cama do casal, em busca de aconchego extra e uma companhia mais que privilegiada.
E, no meio disso tudo, há ainda um gatinho curioso, que faz questão de estar sempre perto das visitas, sendo parte da equipe de recepção.
Tomate é outro que já marcou presença como visita. Um pouquinho dramático, soltou vários latidos só para não ter que tomar soro. Entre olhares intensos e manhas exageradas para ganhar carinho, ele acabou conquistando todo mundo e garantindo seu espaço no coração da casa.
Até o “cachorro da rainha Elizabeth” marcou presença. Claro, não que ela fosse realmente da rainha, mas sim por ser uma Corgi, a raça que ficou famosa nos corredores do Palácio de Buckingham. A nobreza, nesse caso, estava no sangue e no charme.
"Olha, gente, essa casa tem a honra de receber 'The Dog Queen'. Salve a rainha, salve a rainha", brinca Lian.
Repercutiu
Lian compartilhou o vídeo em seu perfil no TikTok, @lian.laureansales, no dia 4 de setembro, onde soma mais de 578 mil seguidores. Na legenda, escreveu:
"Recebemos em nossa humilde residência, o cachorro da Rainha."
A publicação já acumula mais de 2,8 milhões de visualizações e milhares de comentários divertidos:
"Nunca quis tanto passar por uma fiscãolização na minha vida", escreveu o perfil do TikTok Brasil, recebendo a resposta de Lian: "Vcs aqui??? Que honra."
"O Teleton dos pets KKKKKK", brincou outro.
"ELA SEQUESTRANDO OS CACHORROS DA CLÍNICA KAKAKAKAK", comentou uma internauta entre risadas.
"Vocês nasceram um para o outro!! Já pensou se você não gostasse de cachorro?", questionou uma terceira.
Confira:
Com tanto carinho, humor e dedicação, fica claro que a rotina da Luana e do Lian vai muito além de profissão - é uma vida compartilhada com os animais, onde cada visita se transforma em uma história única.
Outra questão levantada nos comentários foi sobre a prática de levar pets para casa:“Isso é permitido? Como funciona?” Logo veio a resposta de uma internauta:
"Pode sim, muitas vezes são clínicas de cidade pequena e é melhor levar pra casa do que o vet dormir na clínica (fora que pro animal é mais confortável em casa do que no leito) já estagiei em clínica veterinária e os vet que fazem isso são confiáveis e normalmente se importam muito com os bichinhos".
De fato, essa prática é excepcional e deve ser conduzida com responsabilidade. Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), cabe ao profissional avaliar se o transporte e a permanência fora da clínica representam benefícios ao bem-estar do animal, garantindo sempre registro adequado e comunicação com o tutor.
E você, como reagiria recebendo tantas fofuras em casa? A verdade é que não precisa ser veterinário para acolher esses peludinhos.
Qualquer pessoa pode se tornar um lar temporário, oferecendo amor, cuidado e a chance de um recomeço, ajudando muitos animais a saírem do abandono e a encontrarem famílias definitivas.
Redatora e apresentadora do Canal Amo Meu Pet.
Com formação em Design de Produtos e especialização em Design de Interiores pela Universidade de Passo Fundo, a Ana encontrou sua verdadeira paixão ao unir criatividade, comunicação e o amor pelos animais.
Apaixonada por contar histórias que tocam o coração, ela estudou Escrita Criativa com o escritor Samer Agi e participa do programa JournalismAI Discovery, organizado pela Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e a Iniciativa de Notícias do Google, buscando se aprofundar no universo digital.
Hoje, dedica-se a produção de conteúdos que informam, emocionam, conscientizam e arrancam sorrisos.