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Cachorrinha que vivia nas ruas é adotada após reportagem do Amo Meu Pet

"Quando a reportagem saiu, tudo mudou. Recebemos vários contatos"

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em Aqueça o coração

No dia 12 de setembro, o portal Amo Meu Pet contou a história de Maitê, uma cadelinha que já havia sentido o carinho de uma família, mas que acabou sendo abandonada e passou a viver nas ruas.

O relato comoveu milhares de leitores e expôs a realidade de tantos cães que aguardam por uma segunda chance em abrigos lotados.

Poucos dias depois da publicação, a história ganhou um novo rumo. No domingo, 14 de setembro, Renata Monteiro, voluntária do projeto Caiçarinhas, de São Sebastião (SP), enviou a notícia que todos esperavam.

“Graças ao artigo que vocês publicaram, conseguimos doar a Maitê depois de um ano vivendo nas ruas. Hoje estamos muito felizes com esse desfecho”, disse.

Do abandono ao recomeço

Maitê, que agora foi rebatizada de Ursa, já havia sido adotada quando filhote, mas foi abandonada durante a mudança das famílias para os conjuntos habitacionais do CDHU, após a tragédia de 2023 no litoral norte de São Paulo. Desde então, passou a viver sem rumo.

Renata lembra que a busca por adotantes não foi fácil.

“Levamos a Maitê para diversos eventos, fizemos posts, colocamos na Hyppet, mas ninguém se interessava de fato. Quando a reportagem saiu, tudo mudou. Recebemos vários contatos e, no dia seguinte à publicação, a nova família veio buscá-la porque não aguentaram esperar”, contou.

A família que adotou Maitê é de Mairinque, interior de São Paulo, e já possui outros animais de estimação. A adaptação, segundo a voluntária, está sendo tranquila.

“Eles nos contaram que a Ursa está se dando muito bem com os outros pets. Isso nos deixa ainda mais aliviados e realizados”, acrescentou Renata.

A cena tão esperada

Os vídeos enviados pelo projeto mostram Maitê abanando o rabo, conhecendo seus novos tutores e partindo para um lar definitivo. Para os voluntários, foi a recompensa após meses de dedicação.

“Foi um momento muito emocionante, de muita gratidão. Tudo o que vivemos com a Maitê fez sentido. Essa vitória nos dá força para continuar”, relatou Renata.

Juju ainda espera

Enquanto Maitê já desfruta de uma nova vida, sua mãe, Juju, continua aguardando por um lar. Ela segue saudável, sob os cuidados do Caiçarinhas, e está pronta para adoção.

A força da visibilidade

A trajetória de Maitê mostra como contar histórias pode transformar destinos. Para Renata e os demais voluntários, a adoção representa mais do que um final feliz.

“A proteção animal é muito difícil, não temos apoio dos órgãos públicos. Mas quando acontece algo assim, nos enche de esperança. A Ursa é muito importante para nós, e vê-la feliz em um lar é uma realização”, concluiu.

Para acompanhar o trabalho do Caiçarinhas e conhecer outros animais disponíveis para adoção, acesse o Instagram @caicarinhas.protecaoanimal.

12 motivos para adotar um animal adulto

Quando pensamos em adoção, os filhotes costumam ser os primeiros a conquistar olhares. Eles são fofos, brincalhões e despertam ternura imediata.

Mas enquanto os bebês encontram famílias com facilidade, cães e gatos adultos permanecem por meses – e até anos – à espera de um lar.

O que muita gente não sabe é que adotar um animal adulto pode ser a decisão mais acertada para quem deseja um companheiro equilibrado, com personalidade definida e pronto para oferecer amor sem surpresas.

Confira 12 motivos para considerar um pet já maduro de acordo com o Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo:

  1. Personalidade definida

    Diferente dos filhotes, os adultos já têm comportamento formado. Dá para saber se são calmos, ativos, carinhosos, independentes ou sociáveis com crianças e outros animais.

  2. Tamanho real

    No caso dos vira-latas, não existe o “será que vai crescer muito?”. Adultos já atingiram seu porte final.

  3. Mais higiene

    Cães e gatos adultos tendem a ser mais limpos. Muitos já entendem onde fazer as necessidades, evitando o clássico “xixi fora do lugar”.

  4. Menos destruição

    Adeus móveis roídos e sapatos mastigados. Animais maduros já passaram da fase de explorar tudo com a boca.

  5. Aprendem em qualquer idade

    Com paciência e treino, até os adultos conseguem mudar comportamentos. Idade não é barreira para aprender.

  6. Combinação de perfis

    É possível escolher um companheiro com características compatíveis ao estilo de vida da família, seja ativo ou tranquilo.

  7. Mais sossego em casa

    Enquanto filhotes querem correr e testar limites, os adultos preferem estar perto da família, aproveitando momentos de calma.

  8. Gratidão sem igual

    Animais resgatados costumam demonstrar um carinho profundo. Muitos parecem entender que foram salvos e criam laços muito fortes.

  9. Menores gastos veterinários

    Filhotes exigem várias rodadas de vacinas e cuidados extras. Adultos, em geral, já estão castrados, vacinados e vermifugados.

  10. Eles esperam mais

    Como os filhotes são prioridade nas adoções, os adultos ficam esquecidos nos abrigos. Escolher um é dar chance a quem dificilmente teria.

  11. Adaptação rápida

    Ao contrário do que se pensa, eles se ajustam facilmente ao novo lar e rotina.

  12. Independência equilibrada

    Cães e gatos adultos não precisam de atenção constante, oferecendo mais liberdade a quem tem a vida corrida.

Veja Ursa com seu irmão canino:

Adotar é transformar vidas

Adoção responsável vai além da fofura dos filhotes. Cães e gatos adultos também merecem a oportunidade de recomeçar. Ao abrir espaço para eles em sua casa, você não apenas ganha um amigo leal, mas também ajuda a reduzir a superlotação dos abrigos.

Beatriz é jornalista formada pela Universidade de Passo Fundo, com especialização em Escrita Criativa e Editoração pela Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera. Apaixonada por narrativas envolventes e pelo universo pet, ela também possui certificação em Storytelling para Marketing Digital pela Santander Open Academy, o que complementa sua habilidade de transformar histórias reais em conteúdos informativos e inspiradores. Dedica-se à produção de reportagens que valorizam a convivência ética e afetiva entre humanos e animais de estimação, promovendo empatia, informação de qualidade e o respeito aos animais.