Homem viaja 4500 quilômetros para salvar pitbull de ser sacrificado

Por
em Notícias

O caminhoneiro norte-americano Mario Rodriguez é um aficionado de longa data por pit bulls, tendo adotado e convivido com três deles ao longo da vida.

Defensor apaixonado da raça, ele afirma considerá-los dóceis e amigáveis se bem tratados e respeitados.

Em 2018, Mario perdeu seu companheiro de uma vida, King. Ele conta ter ficado arrasado com o falecimento de seu melhor amigo. "Parecia que uma parte da minha alma havia sido levada junto dele," disse ao portal The Dodo. "Eu não poderia salvá-lo, mas vou salvar um pit bull em homenagem à ele."

Em agosto do ano passado, Mario transportava uma carga na Califórnia quando recebeu uma mensagem de sua esposa - ela lhe enviou o link de um abrigo em Nova York que estava oferecendo um pit bull para adoção.

Imediatamente Mario se apaixonou pelo pit bull do anúncio, Hickory. Foi amor à primeira vista.

Ele não pensou duas vezes em adotar o cachorro.

Esse sentimento se tornou ainda mais urgente quando o caminhoneiro soube que Hickory estava numa lista de animais que seriam submetidos à eutanásia pelo abrigo.

Mario entrou em contato com a firma em que trabalha e, com sorte, conseguiu um pedido de entrega de carga em Nova York, possibilitando sua ida até o abrigo.

A rota até Nova York era gigantesca - foram 4500 km de estrada para chegar até Hickory.

Para assegurar que o pit bull estava bem, Mario ligava a todo tempo para saber sobre o cachorro e informar a instituição que chegaria em breve.

Ele tinha receio e ficava aterrorizado só de pensar na possibilidade do cãozinho ser sacrificado.

"Eu fazia de tudo para cortar caminho e ganhar alguns quilômetros até Nova York todo dia. Além disso, ligava para o abrigo todos os dias para saber da situação dele."

Foram incessantes seis dias de viagem - nas quais Mario só parava para se alimentar e dormir.

"Eu estacionei meu caminhão e corri para dentro", disse Rodriguez. “Assim que Hickory me viu, ele literalmente quase pulou pela porta do canil. Eu disse: 'É isso aí, amigo! Nós estamos indo para casa!'”

Mario afirma ter ficado impressionado com a rapidez com que Hickory se simpatizou com ele.*

"Parecia que ele estava esperando por mim", disse Rodriguez. “Foi tão estranho. Nós tivemos uma conexão instantânea. Nunca tive um cachorro que se apegasse a mim tão rapidamente em toda a minha vida”.

Após o preenchimento da papelada e burocracia para adoção, Hickory e seu novo dono viajaram de volta para a Geórgia - para sua casa.

O caminhoneiro ficou muito feliz por ter conseguido salvar o pit bull; ele afirma que sem sombra de dúvidas, valeu a pena, - e muito! - ter dirigido tanto para conhecer seu cãozinho.

Ao chegarem em casa, Mario apresentou Hickory aos seus dois irmãos pit bulls - Angel e Cooper. Eles se deram super bem e estão se divertindo muito em família!

Registramos aqui nossa admiração por Mario Rodriguez em ter topado, sem pensar duas vezes, em fazer uma viagem de 4500 km para salvar um cãozinho que poderia ter sido morto injustamente, e que agora ganhou uma nova oportunidade na vida. A oportunidade de ter uma família - e de ser amado.

Compartilhe o post com seus amigos!

Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.