Cadela Hope ajuda no tratamento de pacientes com câncer no Rio de Janeiro

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A ala infantil do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, tem recebido a célebre ajuda de uma cadelinha chamada Hope.

De acordo com a oncologista Bianca Santana, responsável pelo projeto de cinoterapia (terapia especializada envolvendo cães), a iniciativa foi idealizada há mais de três anos, antes mesmo do nascimento de Hope, mas só agora foi posto em prática.

Bianca afirma que Hope era cria da fêmea e do macho mais dóceis de um canil selecionado a dedo no Rio de Janeiro. "A Hope nasceu de uma gestação planejada. O canil cruzou a fêmea mais dócil com o macho mais dócil e selecionamos o filhote mais dócil. A partir daí, começamos o adestramento dela com apenas 2 meses de idade", revelou.

Segundo a oncologista, a cinoterapia não apresenta qualquer contra-indicação para os pacientes envolvidos. Na verdade, muitos apresentam melhoras significativas interagindo com a cachorrinha.

"Tive que comprovar que não muda infecção e que só tem benefícios para as crianças", avaliou Bianca.

André Donza, que trabalha como adestrador de Hope, conta que ela foi preparada desde o princípio para receber e prover muito carinho a todos ao seu redor.

"Ela é muito tranquila porque ela lida com pacientes que têm alguma fragilidade. Não pode ser um cachorro agitado, tem que ser tranquilo", comentou ele, que também faz a higienização das patinhas e escova os dentes da cachorrinha para que ela possa frequentar o ambulatório pediátrico.

"Ela é linda e eu amo cachorro", brincou o pequeno Brian Orlando, de 6 anos, que faz tratamento no Instituto Nacional do Câncer.

Clarice Carielo, mãe do Vitor Hugo, que também frequenta o centro de tratamento, afirma que nunca o filho tão feliz como no dia em que ele pôde brincar com Hope. "O pessoal está de parabéns porque é um projeto maravilhoso".

Fonte: G1

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Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.