Cachorra finge ser cega para não brincar com filhote recém adotado por sua família

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Preocupada que sua cachorra Bella poderia se sentir solitária por ficar mais tempo que o normal sozinha em casa, a tutora Elle Nailga resolveu adotar um filhote de pug, que nomeou de Baguette, para fazer companhia a Bella e poderem se divertir juntos.

Mas com o passar dos dias, a tutora dos dois cãezinhos percebeu que Bella andava diferente, ela só não entendia ainda, o plano que sua cachorra mais velha tinha elaborado. E no início deste mês, ela descobriu o que havia de ‘errado’ com Bella.

O pug Baguette chegou todo empolgado a família de Elle Nailga, e a cachorra mais velha, Bella, realmente estava feliz e contente com o novo integrante da família, mas com o passar dos dias Bella percebeu que seu novo companheiro canino tinha muito mais energia do que ela.

A cachorra, decidiu elaborar ‘um plano’, para se ‘livrar’ de toda a energia de Baguette.

Elle começou a perceber que sua cachora estava com dificuldade em pular para cima e para descer do sofá, além de esbarrar nas coisas de vez em quando. Apesar de achar essas atitudes de Bella estranhas, ela notou que a cachorra estava em forma e não havia ferimento. Mas com o passar dos dias, esses ‘sintomas’ foram aparecendo cada vez mais.

“Uma manhã, acordei Bella e Baguette para brincar de pegar”, disse Elle em entrevista ao ‘The Dodo’. “Eu joguei o brinquedo, mas Bella não queria ir atrás dele. Eu pensei que talvez fosse só porque Baguette pegou primeiro, então eu segurei Baguette para ficar e joguei, mas Bella estava apenas sentada lá olhando para mim.”.

A cachorra não seguiu em direção ao brinquedo nenhuma das vezes em que Elle jogou. “Fingi que ia cutucar o olho dela e ela não piscou. Foi quando eu realmente me preocupei e pensei que algo estava definitivamente errado com os olhos dela.”

A tutora levou Bella ao veterinário, preocupada com sua cachorrinha. Depois de fazer alguns exames, eles diagnosticaram Bella com cegueira aguda, e o veterinário recomendou que Elle levasse Bella ao oftalmologista o mais rápido possível.

Quando o dia da consulta chegou, para a surpresa- e alívio - de Ellie, os resultados não deram o resultado que ela estava esperando. “Os especialistas me disseram que fizeram um teste de labirinto com as luzes acesas e apagadas, além de alguns outros testes.”

O oftalmologista suspeitava que Bella poderia não ser totalmente cega porque ela ainda era capaz de andar pelo labirinto sem bater em nenhum dos obstáculos. “Eles disseram que o comportamento dela era muito 'inconsistente'”, comenta Ellie.

Após mais alguns exames oftalmológicos, o médico ligou para Elle com os resultados dos exames, e como ele previa: a cachorra não era cega.

Os olhos de Bella funcionam perfeitamente bem, mas intrigado com o que poderia ter causado essa ‘cegueira’ na cachorra, o médico perguntou a Ellie se havia alguma mudança na casa e no estilo de vida de Bella, pois era uma questão comportamental.

No caso de Bella, seu comportamento foi a 'cegueira', mas em outros cachorros as mudanças em seu estilo de vida podem acarretar em outras alterações no comportamento, como latir, morder pessoas, perseguir carros e bicicletas, rosnar e mostrar os dentes.

Essas atitudes mostram ao tutor do cão de que algo não está certo, e de que ele precisa intervir para que o animal não sofra mais com essas questões emocionais.

“Eu disse a ele que tinha ganhado um cachorrinho, e foi aí que ele pensou que era Baguette causando isso. Eles perceberam que ela estava tentando evitar e ignorar Baguette.”

E a explicação é essa, Bella decidiu que precisava ‘de um tempo’ e fingiu ser cega para não brincar com Baguette.

Desde esse acontecimento, a tutora tem se preocupado em garantir que Bella tenha seu espaço e tempo para si mesma, longe do animago pug. “Baguette também está aprendendo a ter melhores limites, e Bella ficou muito mais relaxada em torno de Baguette”. Espera-se agora, que Bella não finja cegueira quando estiver perto de sua irmã de quatro patas.

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Redatora.