Píton com mais de 5 m tenta entrar em residência e assusta moradores

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Na manhã do dia 23 de agosto, uma cobra píton, com mais de cinco metros de comprimento, deixou os moradores de uma tranquila rua de Hampshire, na Inglaterra, apavorados.

Os moradores avistaram a serpente, de cor clara, deslizando sobre as telhas das casas e através de uma janela aberta por volta das 5h30min da manhã.

Horrorizados, os moradores de uma casa, em que a serpente estava na janela, começaram a cutucar o animal com uma vassoura, a fim de fazer com que ele saísse do local.

Foi então que uma mulher que mora em frente a casa, viu seus vizinhos tentarem tirar o animal da casa, fazendo com o que a serpente caísse no chão após dar um baque em um capô de carro.

A moradora da casa da frente, Jenny Warwick, de 62 anos, ficou chocada ao ver a serpente no meio da rua e custou a fazer com que seu esposo notasse a cobra.

'Vi algo no telhado e pensei que devia ser um tubo de plástico, mas a cabeça começou a se mexer', explicou em entrevista ao ‘Metro’. “Eu avisei meu marido, Steven, mas ele disse ‘não seja boba’.

O cachorro de Jenny, Rodney, ficou alarmado com a situação e começou a latir freneticamente.

“Perguntei a um vizinho do lado de fora se eles podiam ver alguma coisa no telhado porque eu não estava com meus óculos e não tinha certeza se estava vendo coisas.”, diz.

Foi então que eles perceberam a cobra se movendo. “Meu marido odeia cobras e não conseguiu agir de maneira rápida. Não é algo agradável de se ver logo pela manhã, acho muito irresponsável deixar o animal solto.”

Segundo o canal de notícias Southern Daily Echo a cobra foi identificada como uma 'python birmanes albino', e tem cerca de 5,7 metros de comprimento.

Outros moradores que estavam vendo o animal exótico na rua decidiram avisar uma outra vizinha, que costumava ter cobras, pensando que o animal fosse dela.

“Fui acordada com pessoas batendo na minha porta, falando sobre uma cobra na rua”, disse a mulher que não quis ser identificada.

Mesmo o animal não sendo dela, essa mulher concordou em ficar com a serpente até que o momento em que o dono da píton aparecesse, pondo um ponto final à fuga do animal.

“É uma cobra muito perigosa e enorme”, comenta. “Fiquei mal quando meu amigo me disse que estava tentando entrar na casa de alguém, poderia ter um bebê lá dentro ou algo assim.”

Por já ter mantido cobras em sua casa, a mulher disse que sabe que quando elas estão com fome, podem se tornar desagradáveis. “Fui mordida pela minha píton várias vezes”.

A mulher ligou para o dono da serpente e ele apareceu para levá-la de volta a sua casa, não muito distante dali.

A Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA) diz estar ciente do incidente e alertou as pessoas de que picadas de cobra estão se tornando mais comuns no Reino Unido, devido ao aumento desses animais de estimação exóticos.

A oficial cientifica, Evie Button disse “as cobras são excelentes artistas de fuga e aproveitarão qualquer porta ou tampa aberta para saírem."

Apenas no ano passado a RSPCA recebeu mais de 1.200 relatórios sobre cobras, e com maior índice de ligações durante os meses do verão.

“As cobras se tornam mais ativas durante o clima quente. Portanto, pedimos a todos os donos de cobras de estimação que sejam mais vigilantes nesta época do ano, invistam em um recinto adequado para a espécie em particular e certifiquem-se de que o recinto seja mantido seguro.” disse Evie.

"As pessoas só devem considerar manter uma cobra se puderem garantir que são totalmente capazes de suprir essas necessidades.”

Diferentemente da Inglaterra, no Brasil o Ibama foi pressionado em 2003 por representantes para a liberação da criação de pítons no país. No pedido eles alegavam o quanto o Brasil perdia em recursos vetando essa liberação e citavam os Estados Unidos como um exemplo de livre comércio de pítons.

O Ibama manteve a restrição e o artigo 31 da portaria nº 93/1998 proíbe a importação, comércio e cativeiro de répteis exóticos como animais de estimação no Brasil

A proibição dessa criação tem como objetivo a proteção da biodiversidade brasileira, evitando a bioinvasão dos ecossistemas por espécies exóticas.

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