Militar viaja de avião para salvar animais da eutanásia

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Um ex-soldado veterano do exército dos Estados Unidos decidiu aprender a pilotar um avião, especificamente para salvar cães e gatos da eutanásia forçada (morte assistida), prática ainda legal em diversos locais do país.

Paul Steklenski afirma já ter salvo mais de 700 animais do abate ao lado de Tessa, sua cachorra de estimação.

Nascido e criado em Schwenksville, na Pensilvânia, Paul considerou inicialmente realizar as operações de resgate com o auxílio de ônibus ou van.

Eventualmente, em 2013, ele adentrou em uma academia de pilotos, onde se formou e obteve licença. A partir daquele ano, começou a fazer os resgates ‘pelo ar’.

Dois anos mais tarde, o ex-soldado de 45 anos fundou a ONG “Flying Fur Animal Rescue“ e comprou um avião, deixando de lado os veículos que alugava. Sua aeronave consegue transportar até 23 cães ou gatos. O objetivo para o futuro é comprar um avião com maior capacidade.

Em cerca de seis anos de atividade, Paul Steklenski diz já ter salvado exatos 742 animais (e contando). “Ver os cães nos canis partia-me o coração. Era horrível pensar que havia tantos animais a sofrerem eutanásia por estarem presos num determinado sítio”, afirmou o ex-soldado.

Cada operação de resgate custa algo entre 340 a 515 euros (R$ 1400-2200) e o projeto vive de financiamento próprio: por ano, Paul Steklenski gasta mais de 8,5 mil euros do próprio bolso. O norte-americano tem vindo a apelar a doações por parte do público.

Desde que adotou sua segunda cachorra, Layla, há um ano, o fundador do “Flying Fur Animal Rescue” afirma tirar um dia por mês para voar até canis, onde recolhe alguns cães e gatos, para depois os entregar em abrigos que não pratiquem eutanásia. “É um trabalho extremamente emocional, mas muito recompensante”, descreve.

“Quando o motor começa a trabalhar, eles adormecem ou ficam acordados a olhar pela janela. Tenho a sensação de que eles sabem que coisas melhores lhes vão acontecer”, conclui.

Fonte: CNN

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Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.