Gatos resgatados das ruas transformam vidas de detentos em prisão dos EUA

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Os animais de estimação podem ser grandes provedores de amor e carinho na vida dos seres humanos, e a ciência corrobora isso: existe, de fato, um poder terapêutico e transformador na interação de cães e gatos para conosco.

Eles podem ser alicerces contra a depressão, a ansiedade e o estresse. Mais do que nossos melhores amigos e companheiros, cães, gatos e outros animais elevam nosso bom humor, nossa autoestima e diminui a pressão arterial.

Ciente desses benefícios, o sistema prisional da Indiana, nos EUA, juntou-se à Liga de Proteção Animal (APL) para criarem um projeto de ressocialização e transformação emocional dos presos da Pendleton Correctional Facility.

A ideia é realmente brilhante! Dezenas de gatos resgatados das ruas e que vivem no abrigo da APL foram integrados à instituição correcional, onde os presos são responsáveis pelos seus cuidados.

O projeto é vantajoso para ambos os lados: os presos desenvolvem afeição e sensibilidade às necessidades dos bichanos, enquanto estes ganham aquilo que lhe faltou a vida toda: amor e carinho que nunca tiveram nas ruas.

Os prisioneiros alimentam, limpam e cuidam dos gatinhos, todos os dias. O programa tem duração esperada de doze meses.

“É um projeto muito interessante, porque os detentos têm a oportunidade de aprimorarem sentimentos como compaixão e cuidados com o próximo. E aliás, os gatinhos só precisam disso… Amor e cuidado”, disse o diretor da APL, Maleah Stringer.

“Essa ação lhes ensina responsabilidade, como interagir em um grupo usando métodos não violentos para resolver problemas e dá a eles o amor incondicional de um animal de estimação — algo que muitos desses internos nunca conheceram”, escreveu a APL em uma publicação em seu site oficial.

Iniciativas semelhantes têm se espalhado por diversas prisões dos Estados Unidos, como a Unidade Corregional do Complexo de Monroe, entre outras.

“O Programa da APL reduziu a ociosidade dos infratores presos, e tem lhes ensinado lições sobre responsabilidade, compaixão e sensibilidade às necessidades do próximos. Também contribuiu para o aumento da autoestima dos detentos. A presença dos gatos na Unidade E trouxe mais tranquilidade ao ambiente prisional e fortaleceu o espírito da comunidade”, disse o chefe da seção prisional.

Fonte: Inspire Change

Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.