Mulher ouve alguém bater em sua porta - e quando olha não era uma pessoa

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em Mundo Animal

Recentemente, Mary Hollenback estava relaxando em sua casa, localizada em Venice, Flórida, quando ouviu alguém bater na sua porta.

Surpresa, pois não estava esperando visita, ela até pensou que pudesse ser um engano, já que as casas da vizinhança são parecidas.

Pronta para 'despachar' a visita inconveniente, Mary se dirigiu à porta para ver do que se tratava.

“Levantei-me para dizer à pessoa que ela estava na casa errada”, disse Hollenback ao The Dodo.

Acontece que não era nenhuma pessoa. Tampouco um espírito tentando assombrá-la. Misteriosamente, um crocodilo enorme entrou sem licença pela porta de tela de Mary.

A visita – indesejada –, medindo aproximadamente 2,5 metros de comprimento, se direcionou à cozinha e ficou muito à vontade no cômodo, próximo à geladeira. Não é bobo, né?

Como ele conseguiu abrir a porta? Ninguém sabe dizer, mas que ele foi efetivo e conseguiu acessar, sem problema algum a casa da Mary, ele conseguiu. Imaginem o susto!

“Meu primeiro pensamento foi: “Tenho um crocodilo na minha casa!'”, disse Hollenback. “Meu segundo pensamento foi: 'Como diabos vou tirá-lo daqui?'”

Apesar do susto, Mary conseguiu pensar em uma alternativa e pediu ajuda para a equipe da Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida, que rapidamente chegou ao local acompanhada de dois delegados do xerife. Afinal, estamos falando de uma invasão, certo?

Nesse momento, o crocodilo já havia percebido que havia sido flagrado e demonstrou estar descontente, até porque ele estava encurralado.

Mesmo encurralado, tratava-se de um animal selvagem e de grande porte, portanto, removê-lo não seria uma tarefa simples.

Felizmente, os profissionais presentes eram capacitados e experientes para lidar com a situação. Após alguns minutos, os policiais presentes conseguiram remover o crocodilo da casa de Mary, sem maiores transtornos.

“Fiquei muito surpresa com o pouco dano causado. Apenas alguns arranhões nas portas do meu armário. Esta é uma história e tanto. Os jacarés geralmente não entram nas casas das pessoas. Do ponto de vista pessoal, esta história ganhou vida própria!”, disse Hollenback.

De acordo com as autoridades, após a remoção do crocodilo da residência, ele foi transferido para um lugar seguro e longe das casas alheias.

Realmente, esse não é uma visita típica que costumamos receber; sem dúvidas, ficará marcada na história de Mary, e, felizmente, sem maiores traumas.

Mas, suponho que após esse episódio, ela reforçará suas portas e quem sabe, até insira uma campainha em sua casa. Fica a dica, né?

O que fazer ao encontrar um jacaré ou um crocodilo?

Os crocodilianos — jacarés, crocodilos e afins — matam centenas de pessoas todo ano. Embora a maioria dos ataques ocorra na África e na Ásia, esses répteis admiráveis também habitam partes da América do Sul, Austrália, México e o sul dos Estados Unidos.

O cardápio deles normalmente não inclui carne humana, mas a verdade é que eles são capazes de comer qualquer coisa, além do quê, defendem seu território de maneira agressiva, principalmente na época de acasalamento.

Segundo a agência ambiental da Austrália, 25 m é a distância mínima que um nadador deve manter do réptil. As embarcações devem se manter a pelo menos 10 m de distância. Na água, os crocodilianos podem se deslocar a velocidades de 60 km/h, ou seja, muito rápido para que uma pessoa normal consiga reagir.

1) Se você encontrar um crocodiliano na sua piscina ou no seu quintal, vá para um lugar seguro antes de mais nada. Depois, ligue para as autoridades.
2) Se você cair em água ocupada por crocodilianos, fique calmo. Nade para a margem rapidamente, mas com calma e discrição. Se possível, fique abaixo da superfície para não espirrar água.
3) No caso de você se deparar com um crocodilo em terra firme, fique calmo e abandone a área lentamente. Se a vítima for perseguida pelo réptil, corra o mais rápido que puder. Apesar de muito ágeis na água, os crocodilianos não passam dos 17 km/h em terra firme — uma velocidade facilmente superada por humanos em curtas distâncias

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