Professor de artes vai à escola para dar aula e volta para casa com um novo melhor amigo

O professor de artes Jehan Honório seguia para mais um dia comum de aula na escola onde leciona, em Cabo Frio, no Rio de Janeiro — até que algo mudou sua rotina.

Ali, entre os corredores, estava um filhote tão pequeno que caberia em uma ecobag de 30 cm. Hoje, esse mesmo cão pesa mais de 30 kg e passa de 1,10 m de altura quando fica em pé.

Era Apollo, o “vira-labrador” que, sem avisar, entrou na vida de Jehan e conquistou seu coração.

A adoção

Naquele dia, uma feira de adoção acontecia na escola, e uma das alunas de Jehan logo se apaixonou por Apollo. Mas, sem a permissão da mãe para adotá-lo, precisou deixá-lo para trás.

No fim das contas, sabemos bem o motivo: o destino já havia traçado outro caminho.

Apollo, que recebeu esse nome em homenagem ao deus das artes, estava destinado a ser de Jehan.

Quando Jehan viu aquele filhotinho tão fofo, não conseguiu resistir. Sentiu, ali mesmo, que havia uma conexão especial entre eles — então o adotou.

“Nem imaginava que ele viraria a minha vida de cabeça pra baixo, da forma mais incrível que se pode imaginar”, contou Jehan ao Amo Meu Pet.

Apollo era muito fofinho, mas estava bastante debilitado — cheio de pulgas, com vermes e até sinais de anemia.

“Se não fosse o amor que eu e Felipe temos por animais, ele nem estaria mais aqui”, relembra Jehan com emoção.

A fraqueza do vira-latinha era tanta que, segundo Jehan, ele passava a maior parte do tempo dormindo.

À medida que foi se recuperando, Apollo começou a revelar sua verdadeira personalidade: ativo, brincalhão e cheio de vida.

Mas não foi só isso que esse lindinho mostrou!

Tanto Jehan quanto os amigos tinham certeza de que ele era um vira-latinha típico — “daqueles brasileiros, misturados de tudo e de todos, com personalidades únicas”, como o tutor descreveu.

No entanto, quando Apollo completou nove meses, veio a surpresa: ele revelou ter sangue de Labrador Retriever, o que explicava seu tamanho e sua energia inesgotável.

Foi assim que passou a ser carinhosamente chamado de “vira-labrador”.

Desafios

Durante seus primeiros sete meses de vida, Apollo foi cuidado com muito carinho por Felipe Nicolao, o outro “papai” do peludo.

Isso porque, na época, Jehan morava em um prédio que não permitia animais.

Então, Felipe se prontificou a cuidar do filhote até que Jehan conseguisse encontrar um lugar onde pudessem viver juntos.

E assim aconteceu: Jehan se mudou para um lugar com varanda e muito mais espaço, ideal para que Apollo pudesse brincar e viver mais à vontade.

"Hoje, Apollo é parte essencial da família. Ele é sociável, adora gente e uma boa conversa", contou Jehan. "E se o assunto for passeio? É com ele mesmo!"

Apollo é muito mimado: ama petiscos, adora abraços apertados, vive roubando as almofadas do papai Felipe e tem uma paixão incontrolável por meias de academia!

“Ele foi um anjo de quatro patas que entrou na minha vida pra ensinar muita coisa. Como ser melhor, estar mais presente nos pequenos gestos… e também a acordar cedo. Porque ele madruga, tá?”, brinca Jehan.

Esse fofo “vira-labrador” não poderia ter encontrado uma família melhor, né?

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