Determinada, cachorrinha leva toda sua coleção de bichos de pelúcia para fora de casa todos os dias

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em Cães

Buttercup é uma labradora amarela de 8 anos que parece ter encontrado sua missão no mundo.

Todos os dias, faça chuva, sol ou até neve, ela cumpre com dedicação uma tarefa muito importante (pelo menos, na cabeça dela, é importante): levar um por um de seus bichos de pelúcia para o quintal.

A tutora, Jackie Markey, contou ao The Dodo que tudo começou há quatro anos, após o marido, Don, ter instalado uma portinha para cães.

Certo dia, Jackie chegou em casa do trabalho e encontrou a coleção inteira de bichinhos de pelúcia espalhados pelo quintal e pelo deck. Desde então, essa virou a rotina da cadelinha.

Segundo Jackie, todos os dias, após o café da manhã, Buttercup começa seu “trabalho”.

Ela atravessa a portinha carregando na boca um de seus brinquedos de pelúcia e o deposita cuidadosamente do lado de fora.

Depois, volta para buscar o próximo. E assim segue até completar a missão.

E o ‘trabalho’ não é aleatório. Buttercup segue sempre uma ordem.

“Ela sempre pega os huskies primeiro”, diz Jackie.

Mesmo se dedicando diariamente à sua missão, vez ou outra acontece algum incidente.

Em Michigan, nos Estados Unidos, costuma nevar no inverno. Por isso, algumas pelúcias acabam congelando.

“Às vezes preciso descongelar os brinquedos. Eles ficam congelados!”, revelou a tutora ao The Dodo.

Outro problema comum é o urso marrom gigante entalar na portinha.

"É uma visão engraçada", conta Jackie.

Além de seus brinquedos, Buttercup também tem a companhia de Peanut, sua irmã labradora de 6 anos.

Peanut prefere correr atrás de ossos e bolinhas, mas mesmo com hobbies diferentes, as duas se dão muito bem.

Por que os cães amam bichinhos de pelúcia?

Segundo o Dogster, os bichos de pelúcia podem ser brinquedos, companheiros e até fontes de alívio para o estresse.

Eles são versáteis, macios para mastigar, ótimos para abraçar e ainda despertam o instinto de caça em algumas raças.

Além disso, muitos cães gostam de “reivindicar” seus brinquedos como posses especiais.

Outro ponto é o conforto emocional: muitos cães recorrem às pelúcias em momentos de ansiedade, solidão ou até quando estão se recuperando de algum mal-estar.

Obsessão ou diversão?

O comportamento de Buttercup pode parecer um pouco insistente. Mas isso é, na maioria das vezes, normal.

Levando em conta que ela faz parte do grupo Retriever, ou seja, carregar coisas está praticamente impresso no DNA dela, é provável que esse ritual seja apenas diversão.

No entanto, o American Kennel Club (AKC) alerta que, em alguns casos, comportamentos repetitivos e intensos podem indicar o chamado Transtorno Compulsivo Canino (TCC), o "TOC dos cães".

Segundo o site, um cachorro saudável pode passar horas focado em uma atividade, como pegar uma bola ou girar, por exemplo.

“Mas se um cachorro quer girar por horas todos os dias, excluindo outros comportamentos, e não consegue parar, é hora de consultar um veterinário”.

Esse é o ponto. A atividade se torna preocupante quando o cachorro não consegue interromper para se alimentar ou descansar.

“Não é tanto o que eles fazem, mas a intensidade com que fazem e sua capacidade de controlar quando começam e param.”

O problema pode ter fundo genético, mas também pode ser desencadeado por tédio, estresse, ansiedade ou falta de estímulo mental.

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