Desconfiado, funcionário faz vistoria em caminhão e encontra ninho de 'clandestinos' após uma viagem de 1.200 km

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em Mundo Animal

Um caminhoneiro era responsável por transportar uma carga em um caminhão baú até a cidade de Long Island, em Nova York, nos Estados Unidos.

Chegando ao destino, após percorrer 1.200 km, um funcionário da empresa responsável pela mercadoria foi verificar o veículo para confirmar se tudo estava em ordem.

Foi então que, durante a inspeção, ele ouviu um som estranho vindo da parte traseira do caminhão.

Curioso e um pouco apreensivo, caminhou em direção ao fundo do compartimento.

À medida que se aproximava, o som se tornava mais nítido — algo parecido com um piado fraco, repetitivo, quase implorando por atenção.

Por instinto, ele achou que o barulho vinha de dentro do baú, mas logo percebeu que, na verdade, o som vinha do lado de fora, bem próximo à parte de baixo da estrutura.

Sem demora, ele deu a volta no caminhão e, ao olhar com mais atenção, levou um susto.

Se tratava de um ninho de passarinhos que estava escondido em uma cavidade entre a carroceria e a proteção do baú.

Os filhotes piavam alto, provavelmente famintos e assustados após uma viagem de mais de mil quilômetros.

Sem demora, ele agiu!

Como eles foram tirados de lá?

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O rapaz entrou em contato com Nubia Villatoro, assistente executiva no local de entrega, pois ela já havia socorrido outros animais selvagens.

Quando foi informada sobre o caso, Nubia correu até o local para realizar o resgate e ficou incrédula ao encontrar três filhotes no ninho.

Eles estavam famintos, pois, à medida que se aproximava deles, os pequenos abriam rapidamente o bico e faziam muito barulho, aguardando a comida.

Nubia percebeu que seu conhecimento sobre resgate não era suficiente para auxiliar aquelas criaturinhas, então entrou em contato com o santuário de animais Sweetbriar Nature Center, pedindo assistência.

Janine Bendicksen, diretora de reabilitação da vida selvagem no Sweetbriar Nature Center, foi a responsável por atender ao chamado.

A mulher ficou incrédula ao descobrir como aqueles filhotes de apenas duas semanas conseguiram sobreviver a uma viagem de 15 horas, sem alimentação e em condições tão árduas.

Eles eram verdadeiramente um milagre.

Bom, apesar das circunstâncias, conforme relatou Janine ao The Dodo, os passarinhos encontravam-se em condições "surpreendentemente boas".

"Abrimos a caixa e suas cabeças estavam aparecendo e dizendo: 'Me alimentem'", disse Janine.

Recomeço

Os passarinhos foram levados para as dependências do santuário, onde os funcionários, assim como Janine, ficaram surpresos com sua trajetória.

Apesar da equipe já ter resgatado aves que haviam viajado acidentalmente em caminhões, nunca tinha encontrado uma que tivesse percorrido tantos quilômetros.

Janine acredita que os filhotes conseguiram aguentar a viagem porque são da espécie pisco-de-peito-ruivo.

"Eu só acho que eles são feitos para sobreviver de certa forma", disse Janine. "Eles são um pouco mais fortes do que a maioria."

Os filhotes receberam todo o cuidado necessário e foram mantidos no santuário durante aproximadamente quatro semanas.

Estando fortes e preparados, foram devolvidos à natureza no final do mês de maio.

"O critério para a soltura é que estejam consumindo alimentos por conta própria e que o tempo esteja adequado", explicou Janine. "Então, liberamos."

Assista:

Agora esses lindinhos estão livres!

Caso parecido

Após 12 horas de trabalho, o caminhoneiro Fitz Francois estava pronto para descansar quando percebeu que havia esquecido o carrinho de transporte na última entrega.

Ao voltar para buscá-lo, ouviu miados vindos do próprio caminhão. Investigando o som, descobriu uma gatinha escondida entre as bobinas da suspensão.

Sem saber como ela foi parar ali, Fitz comprou petiscos e, com paciência, ganhou sua confiança.

A gatinha rastejou para sua mão e não o deixou mais. Ele a levou para casa, deu banho, a levou ao veterinário e decidiu adotá-la, dando-lhe o nome de Micki.

Hoje, os dois são inseparáveis.

Fitz diz que Micki foi um presente inesperado, mas muito bem-vindo:

“Foi o sistema de distribuição de gatos, e eu fui escolhido.”

Assista:

Redatora e apresentadora do Canal Amo Meu Pet.

Com formação em Design de Produtos e especialização em Design de Interiores pela Universidade de Passo Fundo, a Ana encontrou sua verdadeira paixão ao unir criatividade, comunicação e o amor pelos animais.

Apaixonada por contar histórias que tocam o coração, ela estudou Escrita Criativa com o escritor Samer Agi e participa do programa JournalismAI Discovery, organizado pela Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e a Iniciativa de Notícias do Google, buscando se aprofundar no universo digital.

Hoje, dedica-se a produção de conteúdos que informam, emocionam, conscientizam e arrancam sorrisos.