Família descobre que cachorra shih-tzu é 'caramelofóbica' e encontra solução genial para o problema

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A missão parecia simples: encontrar um amigo para Alice, uma cachorrinha da raça Shih-tzu que parecia mergulhada em uma profunda solidão.

Seus tutores, movidos pela preocupação, iniciaram uma jornada de adoção que testaria a paciência e os levaria a uma conclusão tão inusitada quanto engraçada.

A primeira tentativa falhou. A segunda, embora tenha formado uma nova amizade na casa, também não resolveu o isolamento de Alice.

O que a família não sabia é que a solução não estava na insistência, mas em um detalhe inesperado que não apenas transformou a dinâmica do lar, mas também criou uma nova palavra no vocabulário da internet: "caramelofobia".

A saga, que resultou em um final feliz para quatro animais, foi compartilhada no perfil de Instagram @viralatapudim e rapidamente se tornou um fenômeno.

O vídeo, publicado em 19 de agosto, já ultrapassou a marca de 377 mil visualizações, revelando a história por trás do curioso diagnóstico de Alice.

Tudo começou quando seus donos, sentindo que a cachorrinha estava triste, decidiram adotar um companheiro.

A escolha recaiu sobre Pupu, um filhote de vira-lata caramelo, a figura mais amada e icônica da internet brasileira. A expectativa era alta, mas a realidade foi frustrante.

"Achava ela triste, então decidimos adotar o Pupu (Caramelo), mas ela não gostava de brincar com ele", narra a tutora no vídeo.

Alice simplesmente ignorou o novo membro da família. Com o fracasso do plano inicial, um novo problema surgiu. Pupu, que veio para trazer alegria, agora era quem precisava de consolo.

"Pupu era triste e só queria alguém pra brincar", continua a narração. A solução encontrada pela família foi, mais uma vez, a adoção.

Chegou então Lulu, outra cachorrinha caramelo, carinhosamente descrita como "fiapo de manga".

A conexão entre Pupu e Lulu foi imediata e avassaladora. Os dois se tornaram a dupla inseparável que a família sonhava, mas o problema original persistia. Alice continuava isolada.

"E a Alice? Continuou sem brincar com eles e só brigava", revela o vídeo.

A situação parecia um beco sem saída, com Alice demonstrando uma clara aversão aos dois cães caramelos que agora alegravam a casa. Foi quando o destino interveio de forma surpreendente.

"Foi então que o Nicolas apareceu na nossa vida e aí vem o inesperado", anuncia a tutora. Nicolas, um filhote de pelagem preta, foi a peça que faltava no quebra-cabeça.

Contrariando todas as expectativas, Alice aceitou Nicolas de imediato. As cenas seguintes do vídeo são de pura alegria, mostrando os dois correndo e brincando com uma energia contagiante.

A afinidade exclusiva com o filhote preto levou a família à cômica e genial conclusão.

"Ela só gosta de brincar com o Nicolas. E foi aí que descobrimos que ela é caramelofóbica", finaliza a narração.

O termo, uma brincadeira com a palavra "fobia", foi a maneira perfeita de explicar a preferência curiosa de Alice e deu nome à história que encantou a web.

O sucesso do vídeo foi notável no perfil @viralatapudim, que conta com 163 mil seguidores.

A publicação acumulou mais de 44 mil curtidas e centenas de comentários, que se tornaram um espaço para os internautas celebrarem o humor da situação.

"Ainda bem q não é ao contrário, se não seria rAUcismo", brincou um seguidor, fazendo um trocadilho canino.

Outro comentário focou no resultado positivo de toda a jornada.

"Obrigada Alice, vc fez 3 dogs terem um lar".

E de fato, a busca por um amigo para a exigente Shih-tzu acabou garantindo uma casa amorosa para Pupu, Lulu e Nicolas.

Um terceiro internauta resumiu o processo de adoções em série.

"Mais um pouquinho Alice abria um canil só de caramelos".

Confira:

O caso de Alice ilustra de forma leve e divertida a complexidade do comportamento animal.

Embora a narrativa da "caramelofobia" seja uma brincadeira, ela abre espaço para a discussão sobre como os pets têm personalidades distintas e preferências que nem sempre compreendemos.

A aceitação de um novo animal em um lar depende de fatores como temperamento, energia, cheiros e a forma como a introdução é conduzida.

A preferência de Alice por Nicolas pode ter menos a ver com a cor e mais com uma compatibilidade de personalidades que simplesmente não existiu com os outros filhotes.

No entanto, foi a história criativa e bem-humorada que transformou um desafio doméstico em um conteúdo viral, mostrando o poder de uma boa narrativa para conectar pessoas e celebrar a alegria que os animais trazem para nossas vidas, com todas as suas manias e peculiaridades.

Das duas, uma: ou Alice realmente prefere cães pretos, ou resolveu aceitar o terceiro para que a família encerre as adoções. O que você acha??

Beatriz é jornalista formada pela Universidade de Passo Fundo, com especialização em Escrita Criativa e Editoração pela Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera. Apaixonada por narrativas envolventes e pelo universo pet, ela também possui certificação em Storytelling para Marketing Digital pela Santander Open Academy, o que complementa sua habilidade de transformar histórias reais em conteúdos informativos e inspiradores. Dedica-se à produção de reportagens que valorizam a convivência ética e afetiva entre humanos e animais de estimação, promovendo empatia, informação de qualidade e o respeito aos animais.