‘Tarde demais’: O que a mãe mais temia na relação da filha com a cadela pitbull aconteceu
Por Larissa Soares em Aqueça o coração
Desde o dia em que a pequena Ana Bia chegou ao mundo, Ariany Beatriz nunca viu problema em deixar Luna, a cadela pitbull da família, fazer parte da rotina da filha.
Enquanto alguns seguidores levantavam alertas sobre possíveis riscos, ela seguia confiante. Mas, claro, sempre supervisionando cada interação.
Por um ano inteiro, a convivência entre a bebê e a cachorra fluia naturalmente. Até que Ariany apareceu no Instagram, dizendo:
“O que eu mais temia na convivência da minha filha com a pitbull aconteceu”.
Acidente? Mordida? Nada disso! A grande “consequência” dessa amizade é que Ana Bia, aparentemente, pensa que é um cachorro.
De tanto ver Luna balançando o rabo, a bebê tenta imitar. Ela também brinca com a cachorra como se fosse da mesma espécie.
“A convivência está demais. Amigas inseparáveis”, contou Ariany.
Os internautas ficaram encantados.
“Tão bom ver isso. Na internet só notícia ruim de pitbull com bebês…”, comentou uma seguidora.
“O maior perigo dessa convivência aí é a vasilha de água kkkkk”, brincou outra.

Outras mães se identificaram com a situação e compartilharam experiências semelhantes:
“Meu filho late para as pessoas que passam na frente de casa.”
“A daqui rosna pra dizer não e lambe a gente kkkkkk.”
“O meu agora quer pegar comida do prato igual aos cachorros.”
Parece que essa situação não é tão rara assim... Nós até já contamos aqui, no Amo Meu Pet, um caso parecido.
Bebê criada com cinco cães gigantes pensa que é um deles
Em 2023, uma garotinha chamada River viralizou após a mãe, Ashley Shell, mostrar as "consequências" dela ter crescido com cinco cães da raça pastor alemão.
Desde cedo, River se espelhou nos 'irmãos mais velhos' e aprendeu muito com eles, como: usar a portinha de cachorro, tomar água da vasilha, dormir na casinha... nem a ração dos cães escapou.
Hoje, River se tornou uma garotinha que ama e respeita os animais.
Convivência pacífica entre cães e crianças
Cães e crianças podem criar laços lindos, mas desde que as interações sejam acompanhadas de supervisão e manejo responsável.
Segundo o American Kennel Club (AKC), mesmo cães dóceis, acostumados com crianças, podem se assustar com movimentos bruscos.
Da mesma forma, crianças pequenas não têm noção do que pode machucar um animal.
Por isso, até que a criança entenda regras básicas de respeito, é preciso supervisionar. E Ariany entende bem:
“Eu confio na Luna, mas ela é um animal irracional, então as brincadeiras são sempre supervisionadas. Afinal, Ana Bia ainda não tem noção das brincadeiras. Nunca aconteceu da Luna demonstrar incômodo, mas sempre estamos de olho”, contou em outra publicação.
Quando não é possível supervisionar, o ideal é separar o cão em um local seguro e tranquilo.
O espaço deve estar sempre com brinquedos ou enriquecimento para que o cão associe o momento ao descanso e nunca a uma punição.
Além disso, o AKC reforça que ensinar a criança a respeitar o cão é tão importante quanto ensinar o cão a se comportar perto da criança:
- Não mexer no cachorro enquanto ele está dormindo, comendo ou roendo algo.
- Nunca puxar rabo, orelhas ou patas.
- Não abraçar o cachorro (algo que muitos cães interpretam como ameaça).
- Nunca provocar.
Da mesma forma, é fundamental ensinar a criança a se afastar quando ouvir um rosnado, mesmo que o cão costume rosnar brincando.
Mas não é só a criança que precisa aprender. O cão também deve ser treinado para se comportar de forma segura perto dos pequenos.
Ensinar comandos básicos como “senta”, “deita”, “deixa” e “vai para o seu lugar” ajudam bastante.
E mais: recompensar o cachorro por se comportar bem na presença da criança cria associações positivas e reforça o vínculo.
Larissa é jornalista e escreve para o Amo Meu Pet desde 2023. Mora no Rio Grande do Sul, tem hobbies intermináveis e acha que todos os animais são fofos e abraçáveis. Ela se formou em Jornalismo pela Universidade de Passo Fundo e é “mãe” de duas gatas.









