“Uma mãe nunca esquece!”: Golden viaja 450 km para reencontrar mãe biológica e primeiro toque de focinhos é inesquecível

O que você seria capaz de fazer pelo seu cachorro? Para Rhaman, a resposta foi simples: tudo. Ele viajou mais de 450 km apenas para que sua cachorra tivesse a chance de rever sua mãe biológica e seus irmãos de ninhada.

Rhaman é tutor da Hoi An, uma golden retriever de aproximadamente cinco anos. Juntos, eles formam o projeto “Jornada Golden”, onde, por meio das redes sociais, Rhaman inspira milhares de pessoas a viajar com seus pets e viver momentos inesquecíveis ao lado deles.

Nessa aventura, ele já percorreu mais de 60.000 km pela América do Sul a bordo de uma Kombi, compartilhando dicas de viagem, paisagens de tirar o fôlego e histórias cheias de emoção.

Veja só:

Cada quilômetro rodado reforça a mensagem que ele compartilha: quando um pet faz parte da família, a jornada ganha um sentido completamente novo.

Sendo assim, 450 km não significavam nada diante do amor que sente por Hoi An, porque, para Rhaman, essa distância era apenas um pequeno trecho de uma aventura muito maior.

E, segundo ele, “esse sempre foi um dos meus maiores desejos” — proporcionar à sua companheira de viagens um reencontro com Amora, sua mãe.

O reencontro

Rhaman contou que, há cinco anos, fez uma promessa para Amora: um dia ela se reencontraria com Hoi An. E esse desejo, guardado por tanto tempo, finalmente se realizou no mês de novembro.

A dupla saiu de Curitiba rumo a Maringá, ambas no Paraná, onde foram recebidos por dois filhotes de golden retriever fofos, Brittany e Tiffany, as “sobrinhas” de Hoi An, filhos do Dexter.

Ali, Hoi teve a oportunidade não apenas de rever Amora, sua mãe, mas também de reencontrar Zara, sua irmã de ninhada.

O momento foi cheio de emoção: Zara ficou eufórica ao rever a maninha e não conseguia parar de cheirá-la, como se tentasse recuperar, em segundos, todo o tempo que passaram afastadas.

Mas, sem dúvida, o momento mais aguardado era ver a reação de Amora ao reencontrar sua filha. E, como Rhaman contou, “nitidamente ela percebeu que era a filha dela”.

“Ela ficou cheirando, cheirando… e eu me emocionei muito.”

E sim, há uma explicação linda por trás desse reencontro tão emocionante. Cães realmente podem reconhecer seus filhotes, mesmo depois de muito tempo separados.

Segundo a PetsCare — plataforma especializada em comportamento e bem-estar animal — estudos mostram que mães e filhotes conseguem se identificar principalmente pelo olfato, que é extremamente poderoso e capaz de reconhecer aromas específicos mesmo após anos de distância.

A PetsCare explica que, embora o vínculo dependa de quanto tempo mãe e filhotes conviveram nas primeiras semanas de vida, é comum que a cadela demonstre sinais claros de reconhecimento, como cheirar insistentemente, demonstrar calma, alegria ou grande curiosidade ao reencontrar um filhote.

Isso acontece porque o cheiro da ninhada fica registrado na memória olfativa da mãe, funcionando como uma espécie de lembrança afetiva.

Ou seja: a reação de Amora não foi coincidência. Ela muito provavelmente reconheceu a filha — e isso torna o reencontro ainda mais especial.

"A verdade é que esse encontro encheu nossos corações humanos de amor, mas não só os nossos (os dos pets também)", declarou Rhaman.

Repercutiu

Rhaman compartilhou o emocionante reencontro dessa família dourada no perfil do Instagram @jornadagolden, no dia 22 de novembro. Na legenda, ele expressou o carinho por aquele momento tão esperado:

"Infelizmente não conseguimos reunir todos! Mesmo assim, foi incrível! A semelhança da Hoi com a mãe dela é inegável, elas parecem gêmeas!"

O vídeo rapidamente conquistou o público, acumulando mais de 361 mil visualizações e centenas de comentários cheios de emoção.

Muitos seguidores se identificaram com o valor do reencontro e fizeram questão de demonstrar o quanto aquela cena tocou seus corações.

Nos comentários, surgiram mensagens como:

"Que encontro de família mais lindo."

Outra pessoa, profundamente tocada, escreveu:

"Estava fazendo uma reflexão sobre família… quase decidi me afastar. Aí vem um vídeo de cachorro — que eu amo — para me lembrar de como família é importante. Destruído."

Teve também quem não resistiu ao encanto dos douradinhos:

"Coisa mais linda! Quantos douradinhos… é de encher os olhos e deixar o coração quentinho."

E, claro, não faltaram reflexões sobre o comportamento dos animais:

"Incrível, né? Como os animais têm uma percepção absurda!"

Assista:

Lindo demais, né? E você… já viveu ou presenciou algum reencontro que tocou o seu coração assim também?

Outro reencontro emocionante

Buddy é um cachorro fruto da mistura de shar-pei, pastor alemão e rottweiler — três raças famosas pela lealdade, pela coragem e por um instinto protetor que parece nascer com elas.

Então, imagine só a personalidade desse grandalhão!Há cinco anos, ele foi adotado pela internauta conhecida no Reddit como ReindeerTiny4401, e desde então os dois construíram um laço daqueles de emocionar: companheirismo diário, confiança absoluta e muito, muito carinho.

Mas tudo mudou quando uma foto publicada nas redes sociais chamou sua atenção e mexeu com a rotina tranquila dos dois. Uma imagem simples, mas carregada de destino.

A foto era de Candy, uma cadelinha que buscava um lar com urgência. Se não fosse adotada a tempo, seu destino seria trágico: ela estava na temida lista de eutanásia do abrigo.

A descrição do post já era triste por si só, mas o que realmente tocou ReindeerTiny4401 foi a semelhança impressionante entre Candy e Buddy.

E então veio a revelação: Candy estava no mesmo abrigo de onde Buddy havia sido adotado anos antes.

O coração apertou. A intuição falou mais alto. E ela decidiu investigar.

Foi aí que descobriu a verdade: Candy era irmã de ninhada de Buddy. Os dois haviam chegado juntos ao abrigo, ainda filhotes, parte da mesma história — mas não do mesmo destino. Enquanto Buddy encontrou uma família amorosa, Candy foi devolvida e viveu dificuldades que deixaram marcas.

Sem hesitar, ReindeerTiny4401 a adotou. Candy chegou assustada, encolhida, com medo até do toque. Mas Buddy estava ali, e algo mágico aconteceu: os dois criaram um vínculo instantâneo.

Em poucos dias, Candy começou a abanar o rabo, brincar, se soltar. Hoje vive sua melhor fase, redescobrindo o mundo ao lado da nova tutora e do irmão que o destino trouxe de volta.

Que Candy seja imensamente feliz em sua nova vida — cercada de amor, cuidado e tudo o que sempre mereceu.