“Ele fecha os olhos de vergonha”: Tutora faz roupa natalina para Pinscher, mas modelito dá errado e resultado diverte milhões
Por Beatriz Menezes em Dicas
O plano era uma produção natalina impecável para as redes sociais, mas o resultado final tomou um rumo completamente diferente do esperado.
A protetora e criadora da raça Pinscher, Rozi, tornou-se o centro das atenções no TikTok e no Instagram após compartilhar a nova vestimenta de seu cão, Yoshi.
O vídeo, que já ultrapassa a marca de 45,2 milhões de visualizações, mostra o pequeno animal vestindo um conjunto de crochê em tom verde neon que transformou o figurino festivo em um fenômeno de humor involuntário.
Rozi, que mantém uma comunidade de mais de 500 mil seguidores interessados em cuidados e curiosidades sobre a raça, decidiu confeccionar a peça à mão.
A escolha da linha fluorescente tinha o objetivo de criar um estilo vibrante para as celebrações de fim de ano.
No entanto, ao finalizar a touca e a roupinha, a semelhança com figuras da cultura pop superou a intenção estética original.
O impacto visual foi tamanho que a própria tutora não conseguiu manter o protocolo das gravações diante da aparência do pet.
O nascimento de um novo Grinch
A tonalidade verde limão e o ajuste da touca no corpo diminuto do Pinscher remeteram imediatamente ao Grinch, o famoso personagem que tenta roubar o Natal.
A reação de Rozi ao ver o resultado foi de riso incontrolável. Em sua publicação, ela admite que a ideia era apresentar um look bonito, mas a situação tornou-se cômica demais para ser ignorada.
O contraste entre a gargalhada da dona e a postura absolutamente estática de Yoshi, que permanece imóvel com os olhos semicerrados, foi o combustível para a viralização.
Em poucos dias da publicação, os números escalaram para 4,9 milhões de curtidas e uma avalanche de 68 mil comentários.
“Tadinho ficou parecendo um louva Deus”, comentou Katia.
“O cachorro parecendo uma lembrancinha”, disse Dayane.
“Ele fechando os olhos para ver se a vergonha desaparece”, brincou Lucas.
Foram alguns dos comentários.
De Snoop Dogg a Louva-a-deus: a criatividade dos internautas
Enquanto a tutora viu no pet uma versão miniatura do Grinch, o público encontrou referências em diversas outras áreas.
Uma das associações mais replicadas foi com o cantor Snoop Dogg, devido ao estilo da touca e à expressão facial tranquila de Yoshi.
Outros usuários apontaram semelhanças com o personagem Sid, da animação A Era do Gelo, e até com a protagonista do filme A Fuga das Galinhas.
Assista abaixo o vídeo completo:
Como identificar se o cachorro está com frio?
De acordo com a Inova Veterinária ao ser exposto a temperaturas mais baixas, o pet pode apresentar algumas reações e sinais de desconforto, como:
Ocorrência de tremores e espasmos: contração muscular involuntária que produz calor;
Ereção dos pelos: esse processo cria uma camada de ar próximo à pele que ajuda a evitar a perda de calor;
Busca por abrigo: o cachorro pode procurar lugares fechados ou cobertos para se proteger do frio;
Letargia e indisposição: o pet pode se mostrar menos disposto a brincar e sair para passear ou para fazer suas necessidades, além de ficar mais tempo dormindo ou encolhido.
Além dos sinais mencionados, é importante ficar atento a outros comportamentos que podem indicar que o cachorro está sentindo frio, como respiração mais rápida ou ofegante, patas e orelhas geladas e perda de apetite.
Para o Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal conhecido como Dr. Pet, nem sempre é necessário colocar roupa em cães.
O raciocínio defendido pelo especialista foca na autonomia do animal. Em situações de passeio ou exercício físico, por exemplo, o corpo do cão tende a aquecer naturalmente através da movimentação, tornando a roupa desnecessária ou até desconfortável.
Da mesma forma, se o pet tem acesso livre a camas quentes ou pode escolher deitar-se ao lado do tutor para trocar calor, a intervenção humana com vestimentas pode ser dispensada.
No entanto, a proteção torna-se essencial quando o cão perde essa capacidade de escolha ou de autorregulação térmica. Isso ocorre com frequência em animais idosos, que possuem maior dificuldade em manter a temperatura corporal e sofrem com dores articulares, como a artrite.
Outro grupo que demanda atenção são os pets com sistema imunológico comprometido. Nesses casos, a roupa atua como um suporte para evitar o estresse metabólico causado pelo frio excessivo.
Materiais e adaptação: o cuidado além da estética
A escolha do material é outro ponto crítico destacado por Rossi que vai além da aparência.
Embora o caso de Yoshi tenha focado na estética vibrante da linha neon, o especialista alerta para os perigos de tecidos sintéticos. Materiais como o poliéster, se mantidos em contato prolongado com a pele, podem prejudicar a saúde do animal.
A recomendação técnica é priorizar fibras naturais, como o algodão, que permitem a transpiração e minimizam riscos de alergias ou irritações cutâneas.
Além do tecido, a modelagem deve garantir a liberdade de movimento. No episódio viral do Pinscher verde, o comportamento estático do cão gerou risadas, mas sob a ótica comportamental, é necessário garantir que a peça não esteja machucando áreas sensíveis, como as axilas, ou limitando o passo.
Rossi sugere que a introdução de qualquer acessório seja feita de forma gradual, utilizando reforço positivo com petiscos para que o animal não se sinta aprisionado ou estressado pelo novo "look".
O Amo Meu Pet entrou em contato com Rozi para obter mais informações sobre a criação de roupas para seus pinscher e não obteve retorno até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto.
Confira abaixo:
