Pinguim pula em barco para fugir de foca e pega carona até iceberg

O animal saltou na embarcação durante uma expedição na Antártida.

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em Mundo Animal

O guia turístico e fotógrafo da vida selvagem Vladimir Seliverstov, 50, foi surpreendido ao receber em seu barco um passageiro um tanto quanto inusitado: um pinguim.

O pinguim de Adélia - a espécie mais comum de pinguim na Antártida - saltou na embarcação durante uma expedição na Antártida.

O pequeno de smoking pulou a bordo para fugir de uma foca leopardo que o perseguia. O animalzinho aproveitou para pegar carona até um iceberg próximo, onde estavam os seus amigos que, aliviados, puderam se reunir novamente para seguirem caminho.

“Eu fotografo a vida selvagem há mais de vinte anos", disse Vladimir ao Daily Mail. "Eu nunca experimentei algo assim antes".

Segundo pesquisadores, esses animais são mais felizes quando há menos gelo marinho, pois desfrutam de condições de forrageamento - busca e/ou exploração de recursos alimentares -, mais favoráveis ​​durante condições incomuns sem gelo.

Com menos gelo, os pinguins que não voam são capazes de viajar mais nadando do que caminhando e acessando alimentos com mais facilidade.

“Para os pinguins, nadar é quatro vezes mais rápido do que caminhar', disse Yuuki Watanabe, do Instituto Nacional de Pesquisa Polar. "Eles podem ser elegantes na água, mas são bamboleantes muito lentos em terra."

Conforme os pesquisadores, nas últimas décadas a Antártida experimentou um aumento constante na extensão de seu gelo marinho, mesmo que o Ártico tenha sofrido uma diminuição acentuada.

O gelo influencia na população dos pinguins de Aldeia, pois a espécie tende a aumentar durante os anos de gelo marinho esparso e sofrem falhas maciças de reprodução nos anos com maior crescimento de gelo marinho.

Para descobrir o motivo, biólogos do Instituto Nacional de Pesquisa Polar do Japão, colocaram GPS em 175 pinguins e observaram o seu cotidiano nas quatro estações com diferentes condições de gelo marinho.

Com o rastreamento descobriram que os pinguins podem ter gasto uma média de 15% a 33% menos energia por viagem em comparação com as estações cobertas de gelo, colocando essa energia economizada no crescimento e na reprodução.

Confira o momento em que pinguim está no barco:

E quando há muito gelo, eles acabam sendo presas fáceis das focas leopardo - que se alimentam de presas de sangue quente, como outras focas e pássaros -, pois, atacam os pinguins que não voam e saltam para nadar nas águas geladas.

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Redatora e apresentadora do canal Amo Meu Pet no Youtube