Cães e gatos podem ter autismo? Entenda melhor sobre o assunto e veja quando procurar ajuda

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em Comportamento

Cães e gatos podem ter autismo? Não há evidências científicas sólidas que indiquem que cães e gatos possam desenvolver essa condição neurológica da mesma forma que nós.

O transtorno do espectro do autismo (TEA) afeta o desenvolvimento da linguagem, comunicação social e comportamento em seres humanos. Atualmente, existem três níveis de autismo que descrevem a gravidade dos sintomas.

Os animais de estimação podem sim exibir comportamentos que pareçam semelhantes a certos aspectos do autismo em humanos; no entanto, as causas geralmente são diferentes, incluindo espécie, genética, ambiente, problemas de saúde, traumas, medos, ansiedade e depressão.

No caso dos cães, pesquisadores descobriram que eles podem ter o chamado comportamento disfuncional canino (CDB). De acordo com o portal PetMD, a condição ainda é idiopática, ou seja, sua causa é desconhecida.

Já no caso dos gatos, alguns comportamentos associados são da própria natureza do bichano. Conforme o Excited Cats, normalmente, os gatos estão apenas sendo gatos, e é isso. Mas, calma, nós vamos aprofundar o assunto.

O que é o CDB e como diagnosticar?

Pesquisadores acreditam que os cães nascem com o CDB e que careçam de certos neurônios no cérebro que supostamente os ajudam a aprender as normas sociais.

Esses neurônios são chamados de neurônios "espelho", pois ajudam filhotes e cães jovens a espelhar o comportamento de cães mais velhos em situações sociais.

Sem esses neurônios, um cão não será capaz de desenvolver as habilidades necessárias para construir relações sociais.

Sendo esse comportamento um marcador relevante para iniciar a pesquisa do diagnóstico, além de comportamento compulsivo obsessivo, reações inapropriadas, atividades reduzidas e letargia.

O comportamento disfuncional canino não tem um espectro como o do autismo humano, por isso, o veterinário deverá realizar alguns testes e se basear nos sinais comportamentais para compará-los com o que é considerado normal para cães.

Gatos e o mito que eles tem autismo

Gatos normalmente não são tão sociáveis como os tutores desejam, principalmente quando se refere a estranhos.

É importante compreender que seu gato será reservado e indiferente em relação a um humano estranho; afinal, eles podem ser uma ameaça potencial.

Evitar contato visual, relações humanas, contato físico excessivo são características naturais do comportamento do bichano.

Outro mito sobre os gatos é a inteligência aprimorada ou o superfoco; tutores veem gatos realizando feitos incríveis e presumem que devem ter um gato autista nas mãos, sem sequer considerar que os mimis são criaturas inteligentes e movidas por comida.

Isso também vale para os comportamentos repetitivos dos bichanos, como mexer em objetos, balançar o corpo, entre outros.

Alguns gatos são propensos a comportamentos obsessivos, e isso pode afetá-los, assim como humanos; por isso, quando observado, deve ser avaliado por um médico veterinário.

O que fazer quando há sintomas que parecem autismo?

No caso dos cães, a melhor opção é entrar em contato com o médico veterinário e realizar os testes indicados para o diagnóstico. Além disso, serão avaliados outros fatores que possam levar seu amigo a ter algum comportamento diferente.

Quanto aos gatos, como citado acima, provavelmente ele só esteja agindo na forma natural de sua espécie. Entretanto, se você acreditar que o comportamento pode estar fora do esperado, não hesite em levá-lo ao veterinário.

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