Gato idoso encontra a companheira mais perfeita para viver seus anos dourados

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Um gatinho idoso de 14 anos encontrou a companhia perfeita para passar seus anos dourados ao ser adotado por uma idosa de 89 anos.

O bichano foi acolhido pelo “Centro de Cuidado e Controle de Animais do Condado de Anne Arunde”, em Maryland (EUA), no início de maio. Amigável e gentil com todos os funcionários e voluntários do local, ele logo foi considerado apto para adoção.

O centro conseguiu arranjar um lar calmo e tranquilo para LL Cool J (que nome descolado, né?) poucas semanas depois dele chegar às suas dependências: uma casa de repouso em Brightview Severna Park onde uma senhora ansiava pela chegada de seu animal de estimação.

“A pandemia tem sido muito dura para os residentes de asilos e seus entes queridos, que não podem visitá-los, compartilhar um abraço ou até mesmo um toque”, escreveu o abrigo.

"LL Cool J (agora rebatizado de Raven) obteve permissão para morar com essa senhora graças às políticas local de animais de estimação, que permitem que os residentes tenham um pet vacinado e bem comportado, pesando no máximo 11 quilos. Foi uma vitória para todos nós o procedimento bem-sucedido de acolhimento”, complementou.

De acordo com os funcionários da casa de repouso, “foi amor à primeira vista” quando Raven conheceu sua tutora e a viu pela primeiríssima vez. Ele se aninhou em sua nova dona e logo começou a miar amigavelmente para ela.

Nos dias seguintes, o processo de adaptação de Raven à sua nova casa parecia completo e ele estava pronto para ficar sob os cuidados da idosa.

O gatinho trouxe muita alegria e conforto tão necessário para sua tutora. Ele gosta de ficar com ela, aninhando-se em seus braços enquanto vê o dia passar. Uma adoção mais do que adequada para dois indivíduos que carecem de amor e companhia.

Benefícios de ter um pet na terceira idade

Podemos destacar 4 benefícios que uma animal de estimação adotado proporciona na vida do idoso:

  1. Melhora o humor: brincar com um pet estimula a produção de serotonina (um neurotransmissor que regula o bom humor, o sono, o apetite e reduz as dores). Em outras palavras, o nível de estresse e ansiedade nos tutores reduz drasticamente.

  2. Mais disposição: há uma sensação de bem-estar e plenitude em estar na companhia do cachorro ou gato adotado. Caminhar e brincar com eles também ajuda na saúde mental e coordenação motora.

  3. Promove a socialização, uma vez que o animal precisa passear e/ou brincar todos os dias. As andanças com ele possibilitam a interação com os vizinhos e pessoas novas.

  4. Previne doenças ‘da alma’, como a depressão, ao passo que o contato com os animais reduz a pressão sanguínea e a frequência cardíaca.

Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.