Mulher adquire direito de dar à luz com a companhia de seu cão terapeuta no hospital

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Charlotte Beard, de 24 anos, moradora de Dorset, na Inglaterra, foi a primeira mulher a conquistar o direito de ter seu cão de terapia ao lado da cama no momento em que deu à luz em um hospital do Reino Unido, no dia 4 de dezembro.

Flump é um cachorro da raça maltês que ajuda Charlotte em momentos de crise.

Após 50 horas em trabalho de parto, a mulher deu à luz a um menino saudável chamado Archie.

A presença de Flump foi fundamental no parto, pois Charlotte sofre de problemas cardíacos e estresse pós-traumático, pelos quais já passou por três abortos espontâneos.

O cachorro está na família há cerca de dois anos, e foi treinado para detectar as convulsões quando estiverem prestes a acontecer.

Em entrevista ao The Times, Charlotte contou que o cão e o bebê são praticamente irmãos.

“Dizemos que Flump é como meu parceiro ou uma extensão de mim mesmo. A ideia de viver um momento tão importante na minha vida, também um ponto tão vulnerável, sem Flump ao meu lado, simplesmente não parecia certa”.

Quanto mais se aproximava da data do parto, mais Flump permanecia ao lado da tutora. Quando certo dia Charlotte precisou de ajuda no banheiro e o cão conseguiu encontrar uma enfermeira para ir até ela.

Ao ser levada ao hospital para dar à luz no início de dezembro, Flump parecia mais próximo do que nunca, sentando-se cada vez mais perto dela.

Enquanto isso, seu parceiro, Ash, garantiu que o cão tivesse momentos de descanso regularmente, para se alimentar e fazer passeios.

“Ele estava lá para o parto como planejado e só estava longe de mim nos intervalos programados e durante a cesariana. Ele já está absolutamente apaixonado pelo irmão mais novo”, acrescentou Charlotte.

Após o parto, a mãe, bebê e cachorro, permaneceram no hospital durante cinco dias para realizar alguns exames. Agora Charlotte espera ver a política de cães-guias sendo permitidos em mais hospitais. “Você não pediria a alguém para ir ao hospital sem sua cadeira de rodas, então, desde que seja razoável, um cão-guia tem o direito de atender e ajudar seu treinador”, ressaltou.

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Estudante de jornalismo na Universidade de Passo Fundo (UPF). Gosta de livros, animais e é vegetariana.