A vida dupla de Tuti: Sem a tutora saber, gata adota segundo lar e vira xodó da rádio da cidade

Tuti é uma gatinha que tirou a sorte grande! Primeiro, ela foi adotada pela médica veterinária Marceli Tubias. Em seguida, escolheu seu segundo lar, a rádio UPF, situada no Campus I da Universidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Essa lindeza vive uma espécie de 'guarda compartilhada'. Legal, né?

Ao Amo Meu Pet, Marceli contou que Tutti chegou à sua vida há alguns anos, através de uma cliente. Na época, Tuti vivia pelo bairro dessa mulher e teve filhotinhos. Ela não tinha como adotá-la, mas para impedir a procriação, a castrou e a cuidava alimentando-a em frente à sua casa.

Marceli, que estava interessada em adotar um gatinho, perguntou a essa cliente se ela tinha algum felino para doar, e foi aí que a cliente mencionou a Tuti. Agora, Tuti tinha um lar!

Por ter vivido muito tempo nas ruas, a gatinha tinha o hábito de passear ao ar livre, então, mesmo quando Marceli a mantinha dentro do pet shop que possui perto da Universidade, a felina sempre dava um jeito de escapar para suas voltinhas diárias.

Só que, detalhe: Marceli não sabia dessas escapadas para a rádio até então; para ela, Tuti perambulava pelo bairro. A felina passava o dia fora e voltava só à noite.

Segundo lar

O roteirista da rádio, Eugenio Matheus, compartilhou com o Amo Meu Pet que, no início, a gatinha ficava umas duas horas com eles e depois partia para explorar os outros prédios do Campus. Ninguém imaginava que ela tinha um lar.

“Todos sempre cuidaram dela, dando carinho, atenção e alimentação”, relatou. “Na Odonto, já tinha até ganho um nome: Dentina”.

Ela ficou nessa rotina por cinco meses: sair de casa cedo da manhã, perambular pela UPF durante o dia e voltar para Marceli só a noite.

A descoberta da vida dupla

Certo dia, Julio, um cliente da Marceli, foi até a clínica levar a sua gatinha para uma consulta e reconheceu a Tuti, mas não da clínica e sim da rádio. Ele contou à médica que a gatinha passava o dia na rádio.

“Foi aí que descobri que ela tinha um segundo lar, que era a rádio UPF”, contou. “Ela que fez essa adoção de uma segunda família”.

Guarda compartilhada

Devido às idas e vindas, Tuti deu um susto no pessoal, pois em setembro, ela desapareceu. Uma criança a viu perambulando pela rua e a pegou. Para alívio de todos, Tuti reapareceu após cinco dias do sumiço.

“Desde então, Marceli nos chamou e propôs que a buscássemos diariamente, pois quando ela fica fechada, fica triste e não come”, disse Eugenio.

Tuti foi proibida de caminhar na rua, porém dentro da rádio ela faz a festa! Eugenio a busca na clínica às 8 da manhã e a devolve para Marceli às 15:30, isso todos os dias.

“Desde o início dessa rotina compartilhada, percebemos que ela estava triste, miava bastante... Aí percebemos que ela sentia falta de explorar o Campus”.

Para não deixar a gatinha entristecida, Eugenio organizou o seu intervalo do almoço para levá-la para passear. O que a gente não faz pelos bichinhos de estimação, né?

“Ela dá uma volta nas árvores ao redor da Rádio... brinca e caça pássaros, explora bastante...”, detalhou. “Literalmente, mato ela de cansaço”.

Tuti é o xodó do pessoal da rádio. Ela vai nas mesas e estações de trabalho, e todos aproveitam a oportunidade para interagir com ela, dando-lhe muito carinho.

“Ela passa um bom tempo na recepção, então quem vem à rádio corre o risco de ser recebido pela Tuti”.

Veja no vídeo abaixo ela aprontando durante a programação da rádio, haha.

Bom, se você é da região de Passo Fundo e quer conhecer essa fofura, já sabe onde encontrá-la, né? Basta fazer uma visita na rádio UPF, que ela irá te receber. Eu com certeza vou lá!

Para seguir a Marceli nas redes sociais, clique aqui.

Para seguir a rádio UPF, clique aqui.

Veja também este vídeo:

Como está a gata que foi pintada com tinta azul? Veja transformação emocionante