Mulher coloca gatinhos em frente a rádio para serem abençoados durante missa do padre Marcelo Rossi

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O fato foi registrado pela filha da mulher e compartilhado nas redes sociais onde fez o maior sucesso.

Ter animais de estimação é zelar, além do seu bem-estar físico, pelo seu espiritual, pelo menos é assim que a mãe da jovem Thamara Silva, de Ribeirão Pires, São Paulo, fez com os seus gatinhos.

Thamara Silva, que trabalha como coordenadora de vendas, compartilhou uma foto da sua mãe no grupo ‘Grupo onde fingimos ser gatos domésticos’ no Facebook, que fez o maior sucesso entre os integrantes, no dia 3 de outubro.

Na foto, a mãe de Thamara aparece segurando os dois gatos da família em frente a um rádio com a seguinte legenda: “Essa é minha mãe colocando os gatos em frente a rádio pro Padre Marcelo Rossi benzer”. Muito fofa, né?

A imagem teve mais de 5 mil curtidas e compartilhamentos, além de ultrapassar 270 comentários na publicação. Tamanho alcance não é por acaso, os felinos parecem estar apreciando a bênção via rádio. Muito lindinhos!

Catolicismo e os animais

Pregando o amor por meio de Jesus Cristo, a maior religião do Brasil acredita que os animais, por serem criaturas de Deus, devem ser respeitados, amados e protegidos. O padre Juarez Pedro de Castro, da Arquidiocese de São Paulo, relembra que a instrução parte da própria Bíblia.

“A Igreja sempre considerou a proteção e o amor aos animais como algo importante. A própria Bíblia obriga o descanso semanal não só para o homem como também para os animais”, afirma.

Além disso, São Francisco de Assis, um dos santos mais populares da religião, é considerado o protetor dos animais e não é por acaso. Assis destacava a importância dos animais dizendo que eles não são coisas, objetos ou serviçais, mas sim companheiros dos humanos.

“Os animais não são coisas nem objetos, são criaturas de Deus, ou seja, criados por Deus segundo o relato bíblico, por isso devem ser amados e respeitados. É bom que se diga que antes de toda essa “moda” atual de proteção aos animais, quem sempre levantou a voz para protegê-los foi a Igreja Católica, que já desde os primórdios proibia e ainda proíbe, considerando pecado, a vivissecção de animais para fins de estudo”, concluí o padre Juarez.