Governo da China deixa de reconhecer cães como animais para consumo

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Uma notícia muito esperada (e comemorada) pelos ativistas dos direitos dos animais na China foi confirmada pelo Ministério da Agricultura no último fim de semana: o país asiático não reconhecerá mais que cachorros são animais para consumo humano.

A medida é antes de mais nada uma resposta ao surto de coronavírus. Nas novas diretrizes estabelecidas pelo regime, os cães não poderão mais ser criados com a finalidade de servirem de alimento, tampouco seres usados para extração de peles, fibras, leite ou medicamentos.

A ONG Humane Society classificou a lei como um potencial “divisor de águas” no bem-estar animal da China.

“No que diz respeito aos cães, o progresso da civilização humana junto com a preocupação pública e o amor pela proteção dos animais, os cães foram ´especializados´ para se tornarem animais de companhia, e internacionalmente não são considerados animais para consumo, e não serão regulamentados como animais para consumo na China”, afirmou o Ministério da Agricultura.

Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.